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18º Congresso Brasileiro de Sociologia
Resumo: 590-1

Poster (Painel)


590-1

As interações entre os “Kupén” e os Apinajé no bairro Antônio Pereira

Autores:
Torres, carina1
1 UFT - Universidade Federal do Tocatins

Resumo:
O presente trabalho discorrerá sobre processo de construção de interações entre dois grupos diferentes da mesma cidade de Tocantinópolis, onde são os indígenas Apinajé e os moradores do bairro Antônio Pereira, um dos locais na cidade que os moradores são estigmatizados socialmente com varias representações construídas, esse trabalho é fruto de pesquisas realizadas no grupo de estudo LATPOR (Laboratório de estudos e pesquisas sobre territórios populares e suas representações) e do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência. Os indígenas Apinajé vivem aos entornos da cidade e frequentam constantemente vários locais do mesmo, dessa maneira as pessoas criam vários estereótipos em relação aos indígenas, como hipercidadão, índio preguiçoso, índio atrasado, índio genérico, índio latifundiário, essa representações são reproduzidas tanto nos ambientes escolares como na rua, comércios, povoados, lojas e bairros, é muito comum na cidade ouvir das pessoas esses estereótipos. Uma das referências que utilizei foi o livro Estigma de Goffman, que trata sobre a construção dessas representações baseadas em negação ao outro a atributos depreciativos, Trabalhar o processo de construção da categoria estigmatizados é de suma relevância para entender como os Apinajé e os moradores do bairro se interagem. Sendo que os Apinajé são sujeitos desacreditados, onde se percebe que são estigmatizados obviamente pela sociedade local por serem indígenas.