ANÁLISE ESPACIAL DE CASOS INCIDENTES DE LEISHMANIOSES NO PERÍODO DE 2007 A 2016 NO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL.
ELDA PRISCILA DA SILVA SOUZA 1, ALBERON RIBEIRO DE ARAÚJO1, AMANDA VASCONCELOS DO NASCIMENTO1, LUIZ CARLOS ALVES1, FÁBIO ANDRÉ BRYNER DOS SANTOS1, CAMILA MARQUES QUEIROZ1, KARLA RAÍZA CARDOSO RIBEIRO1, SOPHIA MARIA DANTAS DA SILVA1, AMANDA SILVA DOS SANTOS ALIANÇA1
1. IAM - Instituto Aggeu Magalhães - FIOCRUZ PE, 2. LIKA - Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami
eldapriscilla@gmail.com

As Leishmanioses são antropozoonoses endêmica e continuam presentes em 88 países. O Brasil está entre os cinco países do mundo com mais casos desta parasitose, que se encontra em todas as regiões do país. A região Nordeste permanece com um grande número de casos anuais e no estado de Pernambuco 34% dos municípios ainda são endêmicos para as leishmanioses. Sendo uma importante doença na saúde pública do Brasil, e com o recente crescimento dessa zoonose para áreas urbanas, o mapeamento por geoprocessamento das leishmanioses pode vir a ser útil na identificação de cluster, que com sua identificação auxiliará no controle da doença. Dessa forma, este estudo visou identificar cluster de incidência de leishmanioses, tanto a leishmaniose tegumentar americana como a leishmaniose visceral, por meio de ferramentas de geoprocessamento. Foram utilizados dados obtidos no Sistema de informação de agravos de notificação – Sinan, onde foram pesquisados os casos de leishmanioses no Estado de Pernambuco, Brasil, no período de 2007 a 2016. Desses dados obtivemos as incidências do agravo por município, ano e forma da doença, tegumentar ou visceral. Utilizamos o software Qgis ® para análise dos dados de geoprocessamento. Por meio do índice de Moran, observamos pelo menos três cluster de incidência de leishmanioses no estado de Pernambuco, referenciados por uma série histórica de 10 anos, sendo os principais na zona da mata sul e norte, tendo o p<0,01.



Palavras-chaves:  Leishmaniose, Epidemiologia , Pernambuco