PREVENÇÃO COMBINADA DO HIV ENTRE JOVENS UNIVERSITÁRIOS
ERLÂNIA SOUZA COSTA1, DÉBORA RAQUEL S. G. TRIGUEIRO1, AMANDA BENÍCIO DA SILVA1, JORDANA DE ALMEIDA NOGUEIRA1, GESSYLAINE DE ARAÚJO COSTA1, GLAYDES NELY SOUSA DA SILVA1
1. FACENE - FACULDADES NOVA ESPERANÇA, 2. UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
glaydesnely@hotmail.com

Sabe-se que o aumento do número de novos casos de infecção por HIV em adultos jovens, aponta para uma importante questão, a falha nas medidas de prevenção. Sendo assim, o estudo objetiva investigar o conhecimento e atitudes de estudantes universitários sobre a prevenção combinada do HIV. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa. Realizado na Faculdade Nova Esperança, João Pessoa/PB. A amostra calculada considerando erro amostral de 5% e nível de confiança de 95%, foi representada por 304 estudantes universitários matriculados na referida Instituição de Ensino Superior. Os dados foram coletados nos meses de março e abril de 2018, através de um questionário, após aprovação do projeto, pelo Comitê de Ética e Pesquisa e assinatura do TCLE. Os resultados revelam que 70,7% dos participantes da pesquisa são do gênero feminino. A faixa etária prevalente foi de estudantes entre 18 a 22 anos, representados por 56,9% dos participantes. Informaram saber prevenir-se contra o HIV 99,3%, o uso do preservativo como forma de prevenção foi citado por 98,3%. Quando questionados sobre o risco de uma relação sexual sem preservativo, 93,4% possuem o conhecimento que em uma relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada por HIV, pode haver contaminação. Porém, apenas 59% afirmaram usar o preservativo nas relações, enquanto os que não usam, justificaram já possuir ligação afetiva com o parceiro. Mesmo considerando o exame laboratorial como forma de prevenção, 62,8% nunca realizaram os testes de laboratório. Através da pesquisa, foi percebido que um grande porcentual dos estudantes universitários, tem dificuldade na compreensão sobre o HIV e ausência de conhecimento a respeito da prevenção combinada, especificamente a profilaxia pré-exposição, importante estratégia, utilizada como forma de reduzir o risco da infecção. A partir desses resultados, sugere-se um reforço na realização de ações internas de promoção e prevenção para os próprios estudantes, desde o ingresso a faculdade, a fim de evitar a infecção, quer seja por meio direto, através da relação sexual, ou por acidentes com materiais perfurocortantes, durante o desenvolvimento de atividades acadêmicas por se tratarem de estudantes da área de saúde. Diante disso, nota-se ainda a importância da capacitação dos acadêmicos, como sendo um dos focos principais do trabalho do profissional de saúde, na perspectiva de favorecer um cuidado integral a população.



Palavras-chaves:  HIV, Infecção, Prevenção