PREVENÇÃO COMBINADA DO HIV ENTRE JOVENS UNIVERSITÁRIOS |
Sabe-se que o aumento do número de novos casos de infecção por HIV em adultos jovens, aponta para uma importante questão, a falha nas medidas de prevenção. Sendo assim, o estudo objetiva investigar o conhecimento e atitudes de estudantes universitários sobre a prevenção combinada do HIV. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa. Realizado na Faculdade Nova Esperança, João Pessoa/PB. A amostra calculada considerando erro amostral de 5% e nível de confiança de 95%, foi representada por 304 estudantes universitários matriculados na referida Instituição de Ensino Superior. Os dados foram coletados nos meses de março e abril de 2018, através de um questionário, após aprovação do projeto, pelo Comitê de Ética e Pesquisa e assinatura do TCLE. Os resultados revelam que 70,7% dos participantes da pesquisa são do gênero feminino. A faixa etária prevalente foi de estudantes entre 18 a 22 anos, representados por 56,9% dos participantes. Informaram saber prevenir-se contra o HIV 99,3%, o uso do preservativo como forma de prevenção foi citado por 98,3%. Quando questionados sobre o risco de uma relação sexual sem preservativo, 93,4% possuem o conhecimento que em uma relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada por HIV, pode haver contaminação. Porém, apenas 59% afirmaram usar o preservativo nas relações, enquanto os que não usam, justificaram já possuir ligação afetiva com o parceiro. Mesmo considerando o exame laboratorial como forma de prevenção, 62,8% nunca realizaram os testes de laboratório. Através da pesquisa, foi percebido que um grande porcentual dos estudantes universitários, tem dificuldade na compreensão sobre o HIV e ausência de conhecimento a respeito da prevenção combinada, especificamente a profilaxia pré-exposição, importante estratégia, utilizada como forma de reduzir o risco da infecção. A partir desses resultados, sugere-se um reforço na realização de ações internas de promoção e prevenção para os próprios estudantes, desde o ingresso a faculdade, a fim de evitar a infecção, quer seja por meio direto, através da relação sexual, ou por acidentes com materiais perfurocortantes, durante o desenvolvimento de atividades acadêmicas por se tratarem de estudantes da área de saúde. Diante disso, nota-se ainda a importância da capacitação dos acadêmicos, como sendo um dos focos principais do trabalho do profissional de saúde, na perspectiva de favorecer um cuidado integral a população. |