ANÁLISE DAS NOTIFICAÇÕES DE COQUELUCHE ENCERRADAS POR CRITÉRIO LABORATORIAL DO ANO DE 2017 NO RIO GRANDE DO NORTE |
Segundo o Guia de Vigilância (2017) a coqueluche é definida como uma “doença infecciosa aguda, de alta transmissibilidade, de distribuição universal. Importante causa de morbimortalidade infantil” e para confirmação desse agravo por critério laboratorial deve-se ter positividade do isolamento por cultura ou identificação por PCR de B. pertussis . O presente estudo objetiva analisar os casos notificados em 2017 nos quais foram coletados amostras de secreção nasofaríngea para cultura de B.pertussis. Método: trata-se de um estudo descritivo dos casos confirmados da doença por critério laboratorial, obtidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) em 2017. Foram analisadas 38 fichas dessas sendo que duas foram excluídas devido a incompletitude e 08 devido o uso de antibiótico acima de 3 dias Resultados: . Não ocorreu nenhuma positividade nas amostras coletadas no Rio Grande do Norte. A faixa etária desses casos é de menores de 6 meses. Os sintomas prevalentes foram: Tosse paroxística 86%; Cianose 78%; Vômito 57%; Apnéia 37% e Guincho 14%, poucas amostras foram coletadas, ausência de coleta em pacientes acima de 2 anos. e 50% dos casos foram descartados por critério laboratorial, porém todos esses atendiam ao critério clínico. Conclusões: Necessidade de avaliar a técnica para coleta de material, armazenamento, transporte, análise da amostra e forma de encerramento dos casos; Déficit de unidades que ofertam a coleta de material; disponibilidade de apenas um método para encerramento por critério laboratorial. Ressalta-se que cerca de 10 anos após da última dose vacinal ocorre perda de proteção o que deixa a susceptíveis adolescentes e adultos (Steffen et all , 2009). Dessa forma também se faz importante implantação de estratégias de sensibilização dos profissionais quanto a ocorrência da coqueluche. |