PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA
VIVIANE DE CÁRITA CARVALHO OSÓRIO PRUDÊNCIO ¹, RENÊE DOMINIK CARVALHO PEREIRA OSÓRIO¹, JULIANA RODRIGUES ROLIM¹, ARLON SILVA ALENCAR¹, WENYA CRISTIANA ALMEIDA ABREU¹, NATÁLIA MEDEIROS SANGUINETTI¹, RÍZIA FERREIRA IVO CAVALCANTE¹, FABIANE GOMES PEREIRA¹, LUANNA FERREIRA IVO CAVALCANTE¹, KAYO FERNANDES FLORENCIO¹, LIDIA MARIA LÍDIO DE OLIVEIRA¹, CARLOS ANTONIO DE MACEDO GOMES FILHO¹, FRANCISCO RÔMULO GONÇALVES SOARES¹, KAYO GABRIEL LOPES GONÇALVES DE OLIVEIRA¹, MAÍRA PACHECO FRAGA¹, MANOEL MARCELO SARMENTO¹, YOLANDA DE MELO OMENA LIRA¹, JULIANA KÉSIA MOUSINHO DE OLIVEIRA¹, MANOEL ILTON SARMENTO NETO¹, JEAN MAIA MAGALHÃES¹, JOYCE FLÁVIA DA SILVA LEAL¹, RODRIGO RUFINO PEREIRA SILVA¹
1. HDCA - HOSPITAL DANIEL CARLOS DE ANDRADE, 2. FSM - FACULDADE SANTA MARIA, 3. FCM - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA PARAÍBA, 4. FACISA - FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
vivianedekarita@hotmail.com

A leishmaniose visceral (LV), ou calazar, é uma doença crônica grave, potencialmente fatal para o homem, cuja letalidade pode alcançar 10% quando não se institui o tratamento adequado. Os agentes etiológicos da leishmaniose visceral são protozoários tripanosomatídeos do gênero  Leishmania. No Brasil, o agente etiológico é a L. chagasi. É a 3° maior doença letal parasitária. Estima-se que cause de 60.000 mil até 2 milhões mortes por ano no mundo. Esse trabalho tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento da LV Humana. Para isso, realizou-se uma pesquisa a partir das bases de dados SCIELO, BIREME, PUBMED e BVS nos últimos 5 anos, além de livros-texto da área. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica sistemática. A LV é endêmica em 62 países, aproximadamente 90% dos casos ocorrem em 5 países: Índia, Bangladesh, Nepal, Sudão e Brasil. Entre os países endêmicos, 96% são reportados no Brasil e destaca-se o aumento de mortes desde 2012, alcançando em 2016 uma taxa de letalidade de 7,9%. A LV é uma enfermidade infecciosa caracterizada por: febre irregular, esplenomegalia e anemia, podendo ser fatal para o homem quando não diagnosticado. A prevenção é através de medidas de controle que ainda não foram capazes de impedir a ocorrência de novos surtos, contudo, uso de repelentes, armazenamento adequado de lixo orgânico, além de não utilizar agulhas usadas por terceiros e controle dos vetores são medidas que diminuem a chance de contaminação. O diagnóstico definitivo requer: métodos parasitológicos, sorológicos e imunológicos, pois a doença no homem pode apresentar sinais e sintomas que são comuns a outras patologias. No tratamento, os medicamentos à base de antimônio (antimoniato de metilglucamina) são utilizados como primeira escolha na terapêutica. Desde o seu surgimento até os dias de hoje, tem se propagado de forma assustadora devido as interferências nos ecossistemas, afetando regiões com desvantagem socioeconômicas. Portanto, é de suma importância o conhecimento da prevenção, diagnóstico e tratamento para que haja uma mudança significativas nos dados desta doença nos anos seguintes.