ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA DENGUE EM MACEIÓ NO ANO DE 2017 |
O presente estudo trata-se de um estudo epidemiológico observacional descritivo de monitorização do dengue em Maceió-Alagoas no ano de 2017. A doença é considerada um grande problema de saúde pública no mundo, atingindo principalmente os países de clima tropical devido ao clima quente e úmido que proporciona o ambiente ideal para a proliferação do vetor. Vários fatores sócio-econômico-ambientais estão relacionados com a incidência da doença. Esta pesquisa objetiva descrever a situação epidemiológica do vírus do dengue em uma capital do nordeste, a saber, Maceió, apresentando incidência dos casos confirmados por idade e gênero. Foram utilizados dados secundários do sistema de informações e agravos da vigilância em saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Maceió, os quais foram analisados de forma sistematizada. Foram detectados 5335 casos da doença no ano analisado, o coeficiente de incidência foi de 571,6/100.000 habitantes. Houve maior incidência em mulheres. Os resultados evidenciam que 58,8 % dos casos estão entre 15 e 39 anos. Entre as notificações verificou-se de 3985 curas, 1349 não acompanhados e 1 óbito. Referenciaram-se os estudos com base em pesquisadores atuais que, além de compartilharem do mesmo objeto de pesquisa, são participes das mesmas conjunturas. Destarte, é importante ressaltar que o estudo tem sua gênese pontuada na importância da produção do conhecimento desta temática para as mais diversas áreas da saúde, mas principalmente na atenção básica, com o alvo claro de proporcionar material que promova discussão e oriente estratégias de combate à doença. Dengue; Epidemiologia; Infecções por Arbovirus; |