TERAPIA MEDICAMENTOSA EM PACIENTES PORTADORES DE PARACOCCIDIOIDOMICOSE – Revisão de Literatura
EDILBERTO COSTA SOUZA 2, MARÍLIA MILLENA REMÍGIO DA COSTA2, LUIZ CUSTÓDIO MOREIRA JUNIOR2, VANESSA LIMA GONÇALVES2, MARIA VICTORIA LIMA GONÇALVES2, JAIRON JOSÉ TAVARES2, ANA VALERIA DE SOUZA TAVARES2, THAISE DE ABREU BRASILEIRO SARMENTO2, MARCELANE DE LIRA SILVA2, KASSANDRA LINS BRAGA2, CICERA AMANDA MOTA SEABRA2, UMBERTO MARINHO DE LIMA JÚNIOR2, TALINA CARLA DA SILVA2, EDIUENE COSTA SOUZA2
1. FAESF - Faculdade de Educação São Francisco, 2. FSM - Faculdade Santa Maria, 3. FMJ - Faculdade de Medicina Estácio do Juazeiro do Norte
edilberto_bioquimico@hotmail.com

A paracoccidioidomicose (PCM) é uma doença crônica e endêmica, causada pelo Paracoccidioides brasiliensis , um fungo dimórfico que infecta humanos por via inalatória. Na América Latina, apresenta-se como a principal causa fúngica de mortalidade em indivíduos não imunossuprimidos, A PCM causa diferentes perfis sintomatológicos em detrimento à cepa envolvida. O objetivo do trabalho foi elaborar um levantamento bibliográfico que evidencie propostas terapêuticas e o prognóstico de  pacientes portadores de paracoccidioidomicose. Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura do tipo integrativa, onde foram pesquisadas as bases de dados SciELO, PubMed e BVSMS, à procura de artigos nacionais e internacionais, completos, publicados nos últimos cinco anos e que se refiram à pesquisas feitas em seres humanos. Foram excluídos artigos não originais ou duplicados e utilizados os descritores “Paracoccidioidomycosis AND Drug Therapy AND Prognosis”. Sete artigos foram selecionados e, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, seis estão presentes nesta revisão. Visando amenizar as seqüelas da paracoccidioidomicose o manejo terapêutico da mesma deve incluir medidas de suporte às complicações clínicas associadas ao envolvimento de diferentes órgãos pela micose, além da terapêutica antifúngica específica, a qual baseia-se nos antifungicos Clotrimazol + Sulfametoxazol (1600 + 800 mg / dia) e  Anfotericina B (1 mg / kg / dia) seguida por manutenção do Clotrimazol + Sulfametoxazol (1600 + 800 mg / dia) usados nos casos mais graves, e  itraconazol (200 mg / dia) usada nas formas mais leves da doença. Tais medicações fazem parte do Consenso de Tratamento da PCM e não demonstram rotineiramente a presença de resistência por parte do fungo. Os linfonodos foram os órgãos mais afetados  seguidos da pele e do baço. O comprometimento adrenal é uma complicação grave, instituindo-se como a sequela mais freqüente, a qual requer terapia em  longo prazo de reposição de corticosteróides. Dois trabalhos apontaram que a combinação de drogas é importante estratégia terapêutica em pacientes com co-infecção com o HIV  por causa da gravidade e da refratariedade existentes no que diz respeito a esses indivíduos, os quais geralmente requerem um período mais longo de tratamento.



Palavras-chaves:  Paracoccidioidomicose, Terapia Medicamentosa, Prognóstico