PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ-AL, NO PERÍODO ENTRE 2013 E 2017
ANA MARYANNE LIMA MESSIAS 1, CHRISTIANE LIMA MESSIAS1, MIRLA FRANCISCA ROCHA RIBEIRO1, MICHELLE MIRANDA PEREIRA CAMARGO1, MYLLENA CAETANO LEITE INÁCIO DOS SANTOS1, FRANCIÉLLEN LOPES MELO1, HELOISE SARMENTO FERREIRA1, MARCELO OLIVEIRA DA SILVA1
1. UNIT - Centro Universitário Tiradentes , 2. CESMAC - Centro Universitário CESMAC
ana.maryanne@hotmail.com

A Hanseníase é uma doença milenar, infectocontagiosa, causada pelo mycobacterium leprae que se instala no organismo da pessoa infectada, podendo se multiplicar, e que se manifesta em células cutâneas e nervos periféricos. É transmitida pelo contato direto com pessoas doentes, principalmente mediante o convívio com pacientes multibacilares antes do tratamento, com interferência de fatores determinantes e condicionantes do meio em que vive. Apresenta-se como um problema de saúde pública manifestando-se através de sinais e sintomas dermatológicos e neurológicos que levam a suspeita diagnóstica da doença. Com o diagnóstico tardio da doença, surgem lesões nos nervos que acabam acarretando incapacidades físicas e deformidades, ocasionando prejuízos econômicos e psicológicos aos doentes, como também o preconceito que recai sobre eles . O municipio de Maceió possui frequência significativa de casos, com predomínio no sexo feminino e na faixa etária de 50 a 59 anos, ao considerar a incidência nos últimos 5 anos coletada no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). O seguinte trabalho visa analisar o perfil epidemiológico da hanseníase no município de Maceió, como também seus sinais, sintomas e impactos socioeconômicos. Refere-se a uma revisão bibliográfica. Utilizou-se referenciais teóricos disponíveis na internet e artigos científicos publicados nas bases de dados Scielo, LILACS, PubMed e dados do SINAN entre os anos de 2013 e 2017. Ao examinar os dados coletados, verificou-se que: a notificação do número de casos do ano 2013 destacou-se com frequência 117, em 2014 teve uma frequência de 96, já em 2015 foi 111, em 2016, 90 e 2017 com 94. Quanto ao sexo o número de casos do mesmo período foi 234 em relação ao masculino e para o feminino 274. A faixa etária com maior frequência foi entre 50 a 59 anos e totalizou 105. A apuração de residentes de Maceió diagnosticados com Hanseníase teve frequência significativa nesse período, principalmente no sexo feminino e na faixa etária dos 50 a 59 anos. Diante disso, é imprescindível um eficiente sistema de notificação epidemiológico, para que sirva de alarme para a necessidade de ações voltadas para a promoção e prevenção em saúde, com ênfase para o diagnostico precoce, prevenindo incapacidades advindas da doença e consequentes impactos socioeconômicos.



Palavras-chaves:  Mycobacterium leprae, Epidemiologia, Hanseníase, Saúde pública