ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA LEISHMANIOSE VISCERAL (CALAZAR) NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ, NO PERÍODO DE 2013 A 2017
ANA MARYANNE LIMA MESSIAS 1, CHRISTIANE LIMA MESSIAS1, MYLLENA CAETANO LEITE INÁCIO DOS SANTOS1, MICHELLE MIRANDA PEREIRA CAMARGO1, MIRLA FRANCISCA ROCHA RIBEIRO1, HELOISE SARMENTO FERREIRA1, FRANCIÉLLEN LOPES MELO1, MARCELO OLIVEIRA DA SILVA1
1. UNIT - Centro Universitário Tiradentes , 2. CESMAC - Centro Universitário CESMAC
ana.maryanne@hotmail.com

A leishmaniose é uma zoonose, não contagiosa causada por protozoários do gênero Leishmania, a qual afeta animais selvagens, domésticos e o homem. Tem o mosquito do gênero Lutzomya, chamado popularmente de “mosquito palha”, “Birigui” ou “Cangalhinha” como principal responsável pela transmissão através de sua picada. Ocasionalmente pode ser transmitida por transfusões de sangue, via vertical antes ou no momento do nascimento ou, esporadicamente, por contato sexual . A doença pode se manifestar de duas formas: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. A Leishmaniose visceral (calazar) tem como quadro clínico: início febril, perda de peso, força e anemia que pode agravar e atingir o baço e fígado. O sexo masculino apresenta maior índice de casos na cidade retratada atingindo principalmente a faixa etária entre 40 a 49 anos, com maior número de casos em 2015, ao considerar a incidência nos últimos 5 anos coletada no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). O seguinte trabalho pretende-se retratar a incidência da Leishmaniose visceral (calazar) no município Maceió, assim como seus sinais e sintomas prevalentes. Trata-se de uma revisão bibliográfica. Utilizou-se referenciais teóricos disponíveis na internet e artigos científicos publicados nas bases de dados Scielo e PUBMED e dados do SINAN entre os anos de 2013 e 2017. Foram obtidos 79 artigos cujos textos foram analisados segundo a temática abordada, dos quais 18 foram escolhidos para embasar o seguinte trabalho. Ao analisar os dados coletados observou-se que: a notificação do número de caso no ano 2013 teve frequência 4, em 2014 apresentou-se com 3, 2015 teve destaque com frequência 6, 2016 possuiu 1 e em 2017 com 3. Segundo ao sexo o número de casos no mesmo período foi em relação ao masculino 9 e para o feminino 8. A faixa etária dos 40 a 49 teve maior número de casos com 6, e os bairros com maior número de caso foram Ipioca e Jacarecica. O ano 2015 foi destaque no número de caso e notificações. O município de Maceió ainda é uma área endêmica para a LV, principalmente em bairros como Ipioca e Jacarecica, locais que registraram a maior quantidade de casos. Foi observado no perfil dos doentes, predominância de indivíduos adultos do sexo masculino. Diante disso deve-se adotar medidas de prevenção e promoção a saúde objetivando a erradicação nos próximos anos, garantindo a qualidade de vida da população.



Palavras-chaves:  Leishmaniose Visceral, Doenças endêmicas, Epidemiologia