SÍFILIS CONGÊNITA EM UMA MATERNIDADE DE ALTO RISCO DE RECIFE-PE
SANDRA REGINA SILVA DE MOURA 1, MARIA MADALENA MONTEIRO ROSA DE OLIVEIRA1, ERICKA ROBERTA CONCEIÇÃO DA CRUZ1, SUZANA MARIA DA MOTA SILVEIRA1, ANA RAQUEL XAVIER RAMOS1, DOROTHY LEÇA SALES DE CARVALHO 1, WASTY DE DEUS SANTANA1, NOEMIA GARCIA SIQUEIRA1
1. IMIP - Instituto de Medicina Integral Profº Fernando Figueira
MOURASRS@GMAIL.COM

A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável, exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum, que pode ser transmitida da mãe para o bebê durante a gestação. A infecção é grave e pode causar malformações no feto, aborto ou óbito infantil.

Com o objetivo de d escrever o perfil dos casos de sífilis congênita, notificados no Instituto de Medicina Integral Profº Fernando Figueira – IMIP, no período de janeiro a dezembro de 2017.

Foi realizado um estudo epidemiológico transversal, quantitativo e descritivo. Os dados foram coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), instalado na Vigilância Epidemiológica em âmbito Hospitalar

Em 2017 foram notificados no IMIP 126 casos de sífilis congênita, destes, 4,8% evoluíram para óbito fetal e 4,0% foram a óbito por sífilis. Com relação à raça das genitoras 69,8% são pardas, seguidas das pretas 11,9%, a faixa etária com maior número de casos foi de 20 a 34 anos, 70,6% e apenas 16,7% concluíram o ensino médio. 86,5% realizaram pré-natal, 50,0% foram diagnosticadas com sífilis em gestante no pré-natal e 27,8% no momento do parto.

A sífilis congênita constitui-se como um problema de saúde pública e um agravo altamente evitável, através do diagnóstico precoce e tratamento oportuno da gestante e de seu parceiro. Necessitando de maiores esforços para controle da atual epidemia.

DESCRITORES:  Sífilis; Sífilis congênita; Epidemiologia; Vigilância em Saúde; Gestação



Palavras-chaves:  Epidemiologia, Vigilância em Saúde Pública, Sífilis, Sífilis congênita, Gestação