INCIDÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS EM UMA POPULAÇÃO ASSISTIDA POR UM HOSPITAL PÚBLICO DO AGRESTE PERNAMBUCANO.
VANESSA LINO DOS SANTOS SILVA 1, AUVANI ANTUNES SILVA JUNIOR1, RODRIGO PEREIRA GALINDO SILVA1
1. UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, 2. ASCES - FACULDADE ASCES, 3. NASSAU - FACULDADE MAURICIO DE NASSAU
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Os protozoários e os helmintos são os principais agentes que acarretam infecções parasitárias intestinais, sendo um problema relevante de Saúde Pública no Brasil e no mundo. Além da deficiência de saneamento básico relacionado com a qualidade dos serviços propostos de saúde, as parasitoses intestinais estão envolvidas com o baixo nível de renda e também com a ausência de higiene pessoal, aumentando assim os níveis de transmissão. No Brasil, as regiões Norte e Nordeste apresentam uma maior incidência desta enfermidade. Diante desta problemática exposta o presente trabalho objetivou identificar a incidência de parasitoses intestinais em uma população assistida por um hospital público do Agreste pernambucano. Foi realizado um estudo descritivo do tipo transversal retrospectivo, onde foram analisados dados de livros de registro presentes na instituição, contendo resultados de exames parasitológicos de fezes realizados no período de 2015 e 2016. De acordo com os dados analisados, foram realizados 1.301 exames parasitológicos de fezes no ano de 2015 e 1.310 exames no ano de 2016, constatou-se um percentual de 62,02% de exames negativos e 37,98% de exames positivos para parasitoses intestinais em 2015, e 59,23% de exames negativos e 40,77% de exames positivos em 2016. Observando que houve um percentual maior de pacientes com faixa etária de 18-59 anos que realizaram exames durante ambos os anos. Foi identificado como protozoário mais incidente em 2015 a Entamoeba coli com 36,84%, seguida da Giardia lamblia com 33,40% e da Entamoeba histolytica com 33,19%. Já no ano de 2016 o protozoário mais incidente foi a Endoimax nana com 46,06%, seguida também da Giardia lamblia com 35,39% e da Entamoeba histolytica com 34,45%. E o helminto mais incidente no ano de 2015 foi a Hymenolepis nana com 0,60%, e no ano de 2016 foi a Hymenolepis nana e o Enterobius vermiculares com um percentual igual de 0,37%. Considerando os dados encontrados observa-se que é necessária a conscientização e ação de medidas preventivas, promovendo assim condições adequadas de saúde pública a população.



Palavras-chaves:  Agreste Pernambucano, Incidência, Parasitoses Intestinais , Saúde Pública