AVALIAÇÃO DOS CONHECIMENTOS E PRÁTICAS DE IDOSOS EM RELAÇÃO À INFLUENZA EM SÃO LUÍS - MA
ALINE MARIA DE LEMOS ARAUJO 1, YARA MARIA CAVALCANTE DE PORTELA1, CARLA DANIELLE ALMEIDA LIMA1, BEATRIZ CAMPOS COUTINHO1, YASMIM ANDRADE FRANCO1, ANA BEATRIZ SANTOS CANTANHEDE1, SANDRO CÁRDENAS MIRANDA COELHO1, DARLENO DE SOUSA CAMELO1
1. UFMA - Universidade Federal do Maranhão, 2. CAISI - Centro de Atenção Integral à Saúde do Idoso - Semus
lemos.alinea@gmail.com

A influenza é uma infecção associada a internações e mortes acometendo o segmento do idoso com maior frequência. A vacinação anual contra influenza têm sido a principal estratégia na prevenção contra a gripe, influenza severa, pneumonia e mortes nesse grupo etário. Este trabalho avalia o conhecimento e as práticas realizadas pelos idosos atendidos no Centro de Atenção Integral à Saúde do Idoso (CAISI), São Luís, Maranhão; identificando medidas de prevenção à influenza e fatores de adesão às campanhas de vacinação. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa e transversal, realizado a partir de questionário com 62 idosos, avaliando questões sociodemográficas, medidas de prevenção, transmissão, tratamento e reconhecimento dos sintomas da gripe e sobre a campanha de imunização. Todos os participantes conhecem algum sintoma da doença, predominando dor de cabeça (48,39%), febre (37,10%), tosse (33,87%) e mal-estar (32,26%). Aproximadamente um terço (35,48%) indicou a vacina como uma medida conhecida para prevenção da gripe. Em relação à transmissão da influenza, 48,39% dos idosos afirmaram que a doença pode ser transmitida pelo contato com pessoas contaminadas. Dentre as atitudes adotadas referentes à prevenção de contaminação da gripe, 74,19% relataram que vão ao médico, 72,58% evitam aglomerações ou mesmo sair de casa e a maioria (95,16%) considera uma boa higiene importante para conter a disseminação do vírus. Mais de dois terços dos idosos (69,35%) tomam a vacina anualmente, sendo 79,65% participantes de três campanhas ou mais nos últimos anos, 90,32% acreditam que a vacina é eficaz e 67,74% afirmaram que a vacina não causa efeitos colaterais. A maioria (77,42%) dos entrevistados obteve informação sobre a campanha de vacinação pela televisão e 66,13% a considera a melhor fonte de informação sobre saúde do idoso, sendo o médico considerado a melhor fonte sobre o tema por apenas 20,97%. Grande parte (90,32%) dos idosos relatou pretensão de tomar a vacina na próxima campanha. Apesar de parte dos conhecimentos de alguns idosos serem limitados por vertentes educacionais e/ou culturais, a maioria dos participantes apresenta atitude favorável à vacina contra influenza, o que contribui para atingir a meta de cobertura vacinal anual para idosos estipulada pelo Ministério da Saúde.



Palavras-chaves:  Idoso , Programa de imunização, Vacina contra influenza