CONHECIMENTO DE JOVENS VIVENDO COM HIV/AIDS ACERCA DE TERAPIA ANTIRRETROVIRAL
JULIANA DA ROCHA CABRAL 1, ELIZANDRA CÁSSIA DA SILVA OLIVEIRA1, DANIELLE CHIANCA DE ANDRADE MORAES1, GICELY REGINA SOBRAL DA SILVA MONTEIRO1, ANNA PRISCILLA BARROS DE OLIVEIRA1, CÉSAR DE ANDRADE DE LIMA1, CAMILA ABRANTES CORDEIRO MORAIS1, REGINA CÉLIA DE OLIVEIRA1
1. UPE - Universidade de Pernambuco
jucabral06@hotmail.com

Introdução: A terapia antirretroviral (TARV) é capaz de possibilitar uma melhoria da qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV, aumentar a sobrevida dos pacientes, além de ajudar a reduzir a disseminação da epidemia. Durante a adolescência, é frequente a redução da adesão ao tratamento, o que acarreta em menores taxas de controle da replicação viral e maior risco para o rebote virológico após supressão inicial. Objetivo: Analisar o conhecimento de jovens vivendo com HIV acerca da TARV. Desenho do estudo: transversal, descritivo, exploratório, delineamento quantitativo.  Métodos: Estudo realizado no Serviço de Assistência Especializada (SAE), localizado em Recife-Pernamuco. Utilizou-se a técnica de amostragem não-probabilística por conveniência, assim, 29 jovens vivendo com HIV/Aids compuseram a amostra. A coleta de dados ocorreu entre os meses de agosto de 2016 a fevereiro de 2017.Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. O estudo obedeceu à Resolução Nº 466/2012 sob CAEE: 56593416.1.0000.5192. Resultados: A maior parte da amostra foi composta por  indivíduos do sexo feminino (82,8%), faixa etária compreendida entre 18 a 24 anos (72,4%) e apenas 48,6% concluiu o ensino médio. Sobre o conhecimento da finalidade da TARV, 75,9% dos entrevistados afirmaram que as medicações usadas servem para destruir ou controlar um vírus. Quando questionados sobre qual profissional lhes dava orientações sobre a medicação, a maioria, 89,7%, informou que recebia informações do médico durante a consulta. 100% dos participantes revelaram  conhecer seu diagnóstico para o HIV. Quando questionados sobre o conhecimento dos nomes das medicações usadas na TARV, apenas 17,2% afirmaram saber nomeá-los. Discussão: Pode-se perceber que apesar da disponibilidade do serviço e das medicações, para a adesão completa do tratamento, faz-se necessário ainda mais o estímulo direcionado aos jovens para a continuidade do tratamento, visto que a faixa etária e o grau de escolaridade influenciam na adesão e planejamento da TARV. Conclusão: É de fundamental importância investir em ações que visem a divulgação de informações acerca da adesão ao tratamento como forma de prevenir agravos. Sendo assim, faz-se necessária a consolidação de parceria entre o profissional e o jovem para escutar, sentir e pensar juntos as soluções para a melhoria da adesão e a superação das barreiras.



Palavras-chaves:  Adulto jovem, Antirretroviral, HIV