INCIDÊNCIA DOS CASOS DE SÍFILIS NO MUNICÍPIO DE SERRA TALHADA, PERNAMBUCO
SONIELY NUNES DE MELO 1, CARLOS HENRIQUE BEZERRA DE SIQUEIRA1, IZABELLE BARBOSA DA SILVA1, SANTÍLIA TAVARES RIBEIRO DE CASTRO E SILVA1, CLAÚDIO GABRIEL PINTO1, BRUNA RAFAELLA SANTOS TORRES1, MAYLLA BIANCA BARBOSA TAVARES1, RAYANA RIBEIRO TRAJANO DE ASSIS1, NAYARA SANDRIELE SANTANA DE SOUZA1, DIEGO FIGUEIRÊDO MACÊDO SECUNDO1
1. UNIT - Centro Universitário Tiradentes, 2. FCM-PB - Fauldade de Ciências Médicas da Paraíba
sonielymelomed@gmail.com

A sífilis é uma doença infectocontagiosa, que tem como agente etiológico o Treponema pallidum, é transmitida por via sexual e verticalmente durante a gestação e mesmo sendo tratada desde 1973, de forma eficaz e a baixo custo, consolida-se como um problema de saúde pública no país, sendo alarmante em Serra Talhada, cidade do interior de Pernambuco. Dentro desse contexto, no presente estudo objetivou-se a soroprevalência da sífilis no município pernambucano. Esse artigo trata-se de um estudo descritivo, com dados obtidos através do SINAM (Sistema de Informações de Agravo de Notificação) e do Centro de Testagem e Aconselhamento – Serviço de Assistência Especializada (CTA/SAE), vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, disponíveis no Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). De acordo com os dados mais recentes, no período de janeiro a dezembro de 2016 foram notificados, na cidade de Serra Talhada, 44 casos de sífilis. Por outro lado, em 2017, no período de janeiro a agosto, os registros atingiram a marca de 107 casos. Dessa forma, é possível afirmar que, em geral, a incidência da sífilis tem aumentado na população serra talhadense ao decorrer dos anos, assim como em diversas regiões do país. Os dados revelam um aumento significativo de 144% apenas no período de 2016 a 2017. Dessa forma, pode-se inferir que diversos fatores contribuem para essa realidade, como a facilidade em aderir ao tratamento e ao baixo custo desse. Associado a isso, grande parte da população tem um entendimento distorcido da invulnerabilidade da sífilis, levando uma vida sexual de forma irresponsável, a qual inclui o não uso do preservativo e a vulgarização do sexo. Com isso, é notória a negligência quanto às complicações da doença, à banalização nas escolas e na mídia, associada à falta de informações acerca das manifestações da sífilis, da prevenção e da gravidade desta. Diante desses fatos, a prevenção continua sendo a melhor alternativa para mudar essa situação. Assim, é imprescindível chamar a atenção dos órgãos públicos para essa problemática. Os testes preventivos e o tratamento já são disponibilizados gratuitamente, mas precisam ser devidamente divulgados. Além disso, o processo educação-saúde precisa ser implementado satisfatoriamente no município, de forma a impactar a população, priorizando as formas de prevenção e as complicações da doença.



Palavras-chaves:  Sífilis, Incidência, Prevenção