ESTUDO RETROSPECTIVO DE CASOS DE ESPOROTRICOSE
GABRIELA CRISTINA DE FRANÇA 1, MAYSADORA MARIA SOBRAL1, CARLOS ALBERTO TIBURCIO VALERIANO1, MELYNA CHAVES LEITE DE ANDRADE1, FRANZ ASSIS GRACIANO DOS SANTOS1, CÍCERO PINHEIRO INÁCIO1, REGINALDO GONÇALVES DE LIMA NETO1, ARMANDO MARSDEN LACERDA FILHO1, OLIANE MARIA CORREIA MAGALHÃES1, REJANE PEREIRA NEVES1
1. UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
gabis.cristi97@gmail.com

A esporotricose está incluída nas micoses subcutâneas, sendo causada por fungos do complexo Sporothrix sp. Esta micose pode acometer tanto animais quanto humanos. Atinge principalmente a pele e também os vasos linfáticos, sendo a forma sistêmica mais rara e mais comum em pessoas imunossuprimidas. Este fungo está presente em todas as partes do mundo, sendo mais frequente em regiões tropicais. Está presente em solos e plantas, comumente a contaminação ocorre por inoculação na pele através de arranhões de animais doentes e até mesmo por lesões preexistentes em que favorece a instalação de esporos. Nos últimos anos, os casos de esporotricose têm aumentado de forma significativa no estado de Pernambuco. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi realizar um estudo retrospectivo de casos de esporotricose de pacientes atendidos no Laboratório de Micologia Médica Sylvio Campos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O levantamento dos casos de esporotricose diagnosticados no laboratório incluiu o período de julho de 2017 a junho de 2018. Durante o período foram atendidos 856 pacientes, dos quais 22 tiveram diagnóstico conclusivo para esporotricose, sendo cinco do sexo masculino e dezessete do sexo feminino. A faixa etária compreendeu pacientes de 10 a 69 anos, os quais desenvolviam diversas ocupações, entre elas domésticas. motoristas, auxiliar de serviços gerais, profissionais da saúde (enfermeira, bióloga, terapeuta) e assistentes sociais,. Com base neste trabalho, podemos observar que a incidência desta micose ocorre com destaque no sexo feminino, na idade adulta, principalmente em donas de casa e profissionais da saúde.



Palavras-chaves:  Sporothrix sp, Diagnóstico, Micose subcutânea