A MORFOLOGIA DA ESQUISTOSSOMOSE HEPÁTICA E SUA DIFERENCIAÇÃO COM A CIRROSE
ADNA MARIS DE SIQUEIRA MARTINS 4, DAVID HENRIQUE VIEIRA VILAÇA4, MARÍLIA MILLENA REMÍGIO DA COSTA4, ALMI SOARES CAVALCANTE4, ANA RAISSA DE MELO ANDRADA4, YANNE MOREIRA LEITE LOUREIRO4, BRENO LÚCIO FEITOSA DE MELO4, HYRLEY CAMELO DA SILVA4, MAYANARA MARIA LOPES CORDEIRO4, ANA VALÉRIA SOUZA TAVARES 4, NATÁLIA FERREIRA BARRETO GUIMARÃES 4, MARIA JOSÉ MOURATO CÂNDIDO TENÓRIO4, EDILBERTO COSTA SOUZA4, KARLA MILLENE SOUSA LIMA CANTARELLI4, KAMILA THAÍS MARCULA LIMA4, MARIA SUZANA TERTO MELO4, HENOLA MAGALHÃES NOVAES VIEIRA4, IRVING KEHRLE PEREIRA DE SOUSA4, ANA MILENA DE SIQUEIRA MARTINS4, ADSON MAGNUS DE SIQUEIRA MARTINS4, FELIZARDO CORDEIRO NETO4, SANDINO BEZERRA TOSCANO MENDONÇA4, RÍZIA FERREIRA IVO CAVALCANTE4, LUANNA FERREIRA IVO CAVALCANTE4, KAYO FERNANDES FLORENCIO4, JULIANA RODRIGUES ROLIM4, RENÊE DOMINIK CARVALHO PEREIRA OSÓRIO4, FABIANE GOMES PEREIRA4, ENOQUE PARENTE PINHEIRO MIRANDA4, MAÍRA CAVALCANTI LIMA BARROS4, JOÃO ARTHUR BEZERRA FERNANDES4
1. FSM - Faculdade Santa Maria , 2. FCM - Faculdade de Ciências Médicas, 3. UPE - Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco, 4. XI GERES - Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, 5. USF-VARZINHA - Secretaria Municipal de Saúde de Serra Talhada, 6. HOSPAM - Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, 7. HOSPITAL REGIONAL - Secretaria Estadual da Paraíba , 8. FIS - Faculdade de Integração do Sertão, 9. UPE - Universidade de Pernambuco, 10. FAMENE - Faculdades de Enfermagem e de Medicina Nova Esperança, 11. UNIFOR - Universidade de Fortaleza, 12. UPE-ST - Universidade de Pernambuco- Campus Serra Talhada
adna_maris@hotmail.com

A esquistossomose é a segunda doença infecto-parasitária mais prevalente no mundo, sendo, no Brasil, um problema de saúde pública. As cercarias após penetrarem no organismo chamam-se esquistossômulos e se dirigem para o sistema porta pela via sanguínea ou pela via transtissular. A sua patogênese depende da interação humano-helminto. Tem como objetivo revisar a Bibliografia acerca da temática proposta. Trata-se de um estudo de revisão sistemática da literatura realizado no período de 2015 a 2018, utilizando-se o banco de dados Medline e Lilacs. Nas buscas, foram utilizados os descritores: esquistossomose mansoni; hepatopatia; cirrose hepática. Foram incluídos 6 artigos na revisão após os seguintes critérios: possuir menos de 10 anos de publicação e que estivessem disponíveis. Na esquistossomose hepática há um infiltrado inflamatório mononuclear atingindo principalmente os espaços portais e septos fibrosos provocando uma hepatite crônica, a qual possui uma intensidade variável. A densidade e extensão do infiltrado não mostram correlação com o número de granulomas esquistossomóticos presentes nos achados histológicos. Este infiltrado apresenta áreas densas que guardam semelhança com folículos linfoides e também áreas ricamente vascularizadas. O infiltrado inflamatório provoca irritação nas estruturas portais e essas alterações, como o espessamento fibrose periportal, provoca hipertensão portal. A fim de diferenciar a hipertensão portal causada pela esquistossomose da causada por cirrose pode se utilizar a ultrassonografia. Na cirrose há necrose do hepatócito e nódulos de regeneração com consequente distorção da arquitetura do fígado. Já na esquistossomose a fibrose é restrita aos espaços portais, não invadindo o lóbulo hepático e, portanto, preservando sua estrutura. Embora sejam hepatopatias crônicas que provocam hipertensão portal, há diferenças cruciais em seus quadros morfológicos.



Palavras-chaves:  cirrose hepática, esquistossomose mansoni, hepatopatia