Criptococose: Uma Revisão Integrativa
ADNA MARIS DE SIQUEIRA MARTINS 6, MARÍLIA MILLENA REMÍGIO DA COSTA6, TARCÍSIO CARNEIRO MASCARENHAS6, DAVID HENRIQUE VIEIRA VILAÇA6, THAISE DE ABREU BRASILEIRO SARMENTO6, ARACELE GONÇALVES VIEIRA6, RENATA BRAGA ROLIM6, ALMI SOARES CAVALCANTE6, BRENO LÚCIO FEITOSA DE MELO6, ANA RAÍSSA DE MELO ANDRADA6, YANNE MOREIRA LEITE LOUREIRO6, SUZIANNE DA SILVA BRANDÃO SIQUEIRA6, HIRLEY CAMELO DA SILVA6, MAYNARA MARIA LOPES CORDEIRO6, ANA VALÉRIA DE SOUZA TAVARES6, VANESSA LUNA ARAUJO TEOTONIO6, JOSEMAR BRITO DE ALMEIDA JÚNIOR6, THAÍSA BARBOSA DE SIQUEIRA6, IRVING KEHRLE PEREIRA DE SOUSA6, MARIA JOSÉ MOURATO CÂNDIDO TENÓRIO6, MARIA SUZANA TERTO MELO6, HENOLA MAGALHÃES NOVAES VIEIRA6, ANA MILENA DE SIQUEIRA MARTINS6, ADSON MAGNUS DE SIQUEIRA MARTINS6, KARLA MILLENE SOUSA LIMA CANTARELLI6, KAMILA THAIS MARCULA LIMA6, MATHEUS RAMOS CARVALHO GONÇALVES DE LIMA6, LUANNA GRASIELY DA SILVA ANDRADE6
1. FSM - Faculdade Santa Maria, 2. FCM - Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, 3. FAMENE - Faculdade Nova Esperança, 4. UPE - Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco, 5. UNINASSAU - Universidade Mauricio de Nassau, 6. SES-PE- XI GERES - Secretaria Estadual de Saúde- XI GERES, 7. FIS - Faculdade de Integração do Sertão, 8. SES-HOSPAM - Secretaria Estadual de Saúde- HOSPAM, 9. SMS ST - Secretaria Municipal de Saúde de Serra Talhada, 10. HSV - Hospital São Vicente, 11. UPE-ST - Universidade de Pernambuco- Campus Serra Talhada
adna_maris@hotmail.com

  1. O Cryptococcus neoformans é o agente etiológico da criptococose, uma doença infecciosa cosmopolita que acomete o homem, animais domésticos e silvestres. A infecção ocorre por inalação de esporos e a doença se manifesta com mais freqüência em pessoas e animais com baixa imunidade celular. OBJETIVO: Realizar uma revisão integrativa acerca da criptococose. MÉTODO: Diante do contexto, esse estudo busca fazer uma revisão integrativa da literatura com as publicações dos anos de 2013 a 2018, utilizandos os seguintes descritores: criptococose, epidemiologia, saúde pública das bases ele­trônicas de dados: PUB­MED e BVS. Os artigos selecionados de acordo com os critérios de inclusão(artigos que disponibilizem seu texto completo, artigos com versão online, produções que estivessem publicadas nos idiomas português e inglês e publicadas entre os anos de 2013 a 2018, artigos que sobre criptococose ) e exclusão(teses, dissertações, monografias, revisões de literatura, artigos que divergiam com a temática após leitura dos seus resumos, artigos que não tivesse seu resumo disponível e publicações que se repetiram nas bases de dados. Resultado: Foram lidos 40 artigos disponíveis na literatura acerca da doença, sendo a mesma considerada uma infecção que ocorre geralmente pela inalação de esporos do C. neoformans presentes em poeiras contaminadas, levando à infecção primária do sistema respiratório, afetando mais freqüentemente a cavidade nasal do que os pulmões . Esse fungo pode disseminar-se sistemicamente por via hematógena ou linfática. Os testes sorológicos para o diagnóstico da criptococose são sensíveis, específicos, e permitem um diagnóstico rápido e seguro. O tratamento quando há comprometimento pulmonar deve ser a base de fluconazol (200-400 mg / SID / VO), itraconazol (200-400 mg / SID / VO), e Anfotericina B (0,5 – 1 mg / kg / SID ) .Todos os tratamentos devem ter duração de 6 a 12 meses. As drogas disponíveis para pacientes com acometimento do SNC são: anfotericina B, anfotericina B com complexo lipídico e lipossomal, itraconazol e fluocitosina. CONCLUSÃO: A mais importante forma de prevenção dessa enfermidade é a promoção de atividades educativas com relação ao risco de infecção. Pode-se, também, implementar métodos de controle do crescimento populacional de pombos, através da redução de oferta de alimento, água e abrigos É importante umidificar áreas com acúmulo de fezes para diminuir o risco de inalação de aerossóis.


Palavras-chaves:  Criptococose, Dermatologia, Diagnóstico, Epidemiologia, Tratamento