VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA ESQUISTOSSOMOSE NO ESTADO DE ALAGOAS NO PERÍODO DE 2014 A 2017
MAYLLA BIANCA BABOSA TAVARES 1, BRUNA RAFAELLA SANTOS TORRES1, CARLOS HENRIQUE BEZERRA DE SIQUEIRA 1, CLÁUDIO GABRIEL PINTO1, DIEGO FIGUEIRÊDO MACÊDO SECUNDO 1, IZABELLE BARBOSA DA SILVA1, NAYARA SANDRIELE SANTANA DE SOUZA1, RAYANA RIBEIRO TRAJANO DE ASSIS1, SANTÍLIA TAVARES RIBEIRO DE CASTRO E SILVA 1, SONIELY NUNES DE MELO 1, GRACILIANO RAMOS ALENCAR DO NASCIMENTO 1
1. UNIT - Centro Universitário Tiradentes , 2. FCM - PB - Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba
mayllabtavares@gmail.com

A esquistossomose é uma doença parasitária ocasionada pelo trematódeo Schistosoma mansoni que possui o homem como hospedeiro definitivo e os caramujos do gênero Biomphalaria como hospedeiros intermediários. A parasitose é adquirida pela exposição a águas contaminadas, sendo assim, fatores associados ao saneamento básico, hábitos de vida e condições socioeconômicas são considerados de risco. Dessa forma, objetivou-se analisar um panorama geral sobre a epidemiologia relacionada à esquistossomose no Estado de Alagoas tendo em vista que a prevenção e o tratamento desta são de extrema importância já que se trata de uma doença grave que pode levar ao óbito. Dessa maneira, trata-se de um estudo descritivo realizado através da coleta de dados na plataforma DATASUS entre os períodos de 2014 a 2017, mais de 50 municípios do Estado de Alagoas participaram. Analisaram-se as porcentagens positivas para a doença comparando-as com o número de pessoas tratadas e com os índices do ano posterior, para assim ser observado à evolução. Além disso, dados bibliográficos foram selecionados com base no Inquérito Nacional de Prevalência da Esquistossomose mansoni e Geo-helmintoses e artigos do Scielo também foram estudados para embasar o presente trabalho. Foi verificado que ao passar dos quatro anos as porcentagens totais de casos positivos para Esquistossomose em Alagoas diminuíram (6,01% - 2014; 5,02% - 2015; 4,96% - 2016; 3,88% - 2017), entretanto, no âmbito individual alguns municípios obtiveram porcentagens oscilantes e outros tiveram suas taxas sempre crescentes, a exemplo do município de Branquinha (17,37% - 2014; 21,72% - 2015; 22,78% - 2016; 48,21% - 2017), que mesmo com um número significativo de pacientes tratados permaneceu com os maiores índices positivos.  Concomitantemente, foi notado que o ano de 2016 possui os maiores dados crescentes, dos 50 municípios estudados 29 tiveram suas porcentagens aumentadas e 24 diminuídas. Assim, mesmo com números reduzidos de casos de Esquistossomose no Estado de Alagoas é notória a existência de uma linha tênue no controle da doença, sua profilaxia deve ser mantida de forma rigorosa para que a patologia não se alastre por isso a importância da discussão de tal assunto. Faz-se necessário o desenvolvimento de políticas de saúde que objetivem superar e controlar a doença, além de ações intervencionistas de prevenção e promoção à saúde, é essencial que a população seja informada sobre a doença, seus riscos e sua prevenção.



Palavras-chaves:  Epidemiologia nos Serviços de Saúde, Esquistossomose, Schistosoma mansoni