A PREVALÊNCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA NA BAHIA NOS ANOS DE 2010 A 2014
THAISE BORGES SANTOS 1, IAGO BARBOSA RIBEIRO1, HORTÊNCIA LIMA ALMEIDA1, NATTMAN CARDOSO MENDES1, JULIANA ALVES LEITE LEAL1, WALDSON NUNES DE JESUS1
1. UEFS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
thaiseborges2@live.com

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial – PA (PA ≥140 x 90mmHg). No Brasil estima-se que a doença atinge 36 milhões de indivíduos adultos, destes, mais de 60% são idosos. Essa condição influencia direta ou indiretamente nos 50% das mortes por doença cardiovascular. Esse estudo teve como objetivo analisar a prevalência da HAS no Estado da Bahia e nas Macrorregiões de Saúde, entre 2010 e 2015. Trata-se de um estudo ecológico de série temporal com abordagem quantitativa, os dados foram obtidos da plataforma DATASUS (2010 a 2015). A coleta aconteceu no mês abril de 2018. Para o análise e processamento dos dados foi utilizado o Programa Microsoft Office Excel, versão 2016, o indicador de morbidade utilizado foi coeficiente de prevalência para cada 1000 habitantes (hab.). Como resultados observou-se que o coeficiente prevalência na Bahia no ano de 2010 mostrou-se baixo, entretanto nos anos seguintes houve aumento desses valores, mantendo-se estáveis até o ano de 2014, este período foi marcado por queda significativa alcançando 666,86 para cada 1000 hab., no ano seguinte essa queda foi maior ainda, obtendo 580,85 para cada 100 hab., essa condição pode estar atrelada a redução do números absoluto de pacientes diagnosticados do com HAS. No que diz respeito às macrorregiões de saúde a HAS teve predomínio no Sudeste, em quase todos os anos da pesquisa, exceto no ano de 2013 no qual a região Centro-Norte obteve o coeficiente de prevalência de 1537,40 para cada 1000 hab., nos anos seguintes a região Sudoeste retoma a posição da macrorregião com maiores coeficientes de prevalência de HAS no estado da Bahia. Mesmo o estudo tendo apresentando queda na prevalência da HAS no estado da Bahia, ainda assim, há muito a ser feito diante desse problema de saúde, a HAS descompensada é um dos principais fatores que acarretam nas doenças cardiovasculares como: doenças isquêmicas do coração, doença cerebrovascular, doenças hipertensivas, insuficiência cardíaca congestiva, que por sua vez irá influenciar no aumento de gastos nos serviços de saúde. O acompanhamento, a orientação e o estímulo da adoção de medidas mais saudáveis, como a prática de exercícios e alimentação equilibrada com redução no consumo de sal e gorduras, podem servir como medidas preventivas destas complicações.



Palavras-chaves:  Enfermagem, Hipertensão Arterial, Epidemiologia, Hipertensão , Doença Crônica