ARBOVIROSES E SÍNDROMES NEUROLÓGICAS: UM DESAFIO NA SAÚDE PÚBLICA
SANTÍLIA TAVARES RIBEIRO DE CASTRO E SILVA1, DIEGO FIGUEIREDO MACÊDO SECUNDO1, MAYLLA BIANCA BARBOSA TAVARES1, CLAÚDIO GABRIEL PINTO1, RAYANA RIBEIRO TRAJANO DE ASSIS1, SONIELY NUNES DE MELO1, CARLOS HENRIQUE BEZERRA DE SIQUEIRA1, BRUNA RAFAELLA SANTOS TORRES1, IZABELLE BARBOSA DA SILVA1, CAIQUE TAVARES RIBEIRO DE CASTRO E SILVA1, GRACILIANO RAMOS ALENCAR DO NASCIMENTO1, VIRNA TAVARES DE LIMA1, TALLES TAVARES DE LIMA1
1. UNIT - Centro Universitário Tiradentes, 2. FCM - Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, 3. FASB - Faculdade São Francisco de Barreiras , 4. UFCA - Universidade Federal do Cariri, 5. UFCG - Universidade Federal de Campina Grande
santiliatavares@gmail.com

As arboviroses são infecções causadas por arbovírus, transmitidas através da picada de vetores artrópodes hematófagos. No Brasil, as principais arboviroses são a dengue, a chikungunya e a zika, sendo estas disseminadas pelos mesmos vetores- Aedes aegypti e Aedes albopictus. Estas são um problema de saúde pública preocupante, posto que os transmissores possuem uma grande capacidade de adaptação a novos ambientes e hospedeiros, podendo causar viremias intensas, e mais recentemente, tem-se associado às infecções causadas por esses arbovírus ao comprometimento do sistema nervoso central e periférico, como a síndrome de Guillain-Barré (SGB) e a Microcefalia. Objetivou-se compreender o impacto na saúde pública diante da emergência das arboviroses e suas complicações, visto que se notou o aumento do número de casos de comprometimento do sistema nervoso. Esse resumo trata-se de uma revisão sistemática de análise crítica da literatura, em que foram lidos previamente artigos da base de dados eletrônicas: Scielo, Google Acadêmico, PubMed. Utilizou-se como critério de inclusão artigos disponíveis em português e publicados desde 2015. Diante da literatura lida, é intensificado a relação entre as arboviroses e os déficits neurológicos, pois a epidemiologia identificou um surto de SGB e outras manifestações neurológicas, posteriormente à introdução e rápida propagação da Zika, dengue e chikungunya no Brasil, implicando sobre os serviços de saúde, principalmente frente a ausência de vacinas e medidas efetivas de prevenção e controle. Frente a esse panorama, é visível o impacto na saúde brasileira, levando a sinalizar estado de emergência na saúde pública pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial de Saúde após a disseminação das arboviroses no país. Situação essa que levou o governo a direcionar recursos e a desenvolver projetos para enfrentar essa epidemia, que tomou proporções extremas. Desse modo, denota-se a necessidade de políticas intervencionistas de grande espectro, que envolvam áreas além da saúde, como a educação preventiva. Há a necessidade também de priorizar o investimento nas vigilâncias epidemiológica, virológica, vetorial e de epizootias para que sejam desenvolvidas resoluções preventivas. Além do mais, o diagnóstico clínico precoce das arboviroses é essencial, necessitando desenvolver exames diagnósticos ágeis e sensíveis, principalmente diante da infecção de gestantes.



Palavras-chaves:  Aedes , Arboviroses, Saúde Pública