MORTALIDADE POR AIDS. UM ESTUDO NAS REGIÕES DE SAÚDE DO ESTADO DO PARÁ
HAROLDO JOSÉ DE MATOS 1, JULIE CARVALHO1, HELOÍSA MANDRICK1, ALANA BESTEIRO1, GABRIELLA DE SOUZA1, KATHARINA ALMEIDA1, ARTHUR SAMPAIO1, FÁBIO NAGANO1, LUMA CAROLYNE1, KARLENE BARROS1
1. CESUPA - CESUPA
haroldodematos@gmail.com

Após 37 anos de epidemia, a AIDS ainda continua sendo um sério problema de saúde pública em todo o mundo. De acordo com o último Boletim Epidemiológico (ano base de 2017) do Ministério da Saúde, foram notificados 882.810 casos de AIDS no Brasil, acumulados de 1980 a junho de 2017, sendo que a região Norte corresponde a 6,1 % do total de casos. Segundo o mesmo Boletim a taxa de mortalidade por AIDS está em declínio na maior parte das regiões do país. É digno de nota que na região norte a tendência da mortalidade é inversa, tendo aumentado ao longo da década entre 2007 e 2016. Este estudo estimou as taxas de mortalidade por HIV/AIDS entre as diferentes regiões de saúde do estado do Pará. Foi calculado ainda o indicador Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) nas diversas regiões de saúde do estado. O estado do Pará apresenta 13 regiões de saúde: 1) Araguaia; 2) Baixo Amazonas; 3) Carajás; 4) Lago de Tucurí; 5) Metropolitana I; 6) Metropolitana II; 7) Metropolitana III; 8) Rio Caetés; 9) Tapajós; 10) Tocantins; 11) Xingu; 12) Marajó I; e 13) Marajó II. Na série histórica entre 2007 e 2016 as taxas de mortalidade por HIV/AIDS aumentaram em todas elas. A maior taxa de mortalidade foi observada na Metropolitana I, com uma taxa de mortalidade por HIV/AIDS de 14,29 por 100.000 habitantes. Nessa mesma região, no ano de 2015, o total de APVP foi de 8843,5 anos, e a razão entre o indicador APVP e o número de óbitos foi de 28,80. Assim, a idade média do óbito foi 41,19 anos. Conclui-se que a AIDS constitui-se em uma causa expressiva de mortalidade precoce no estado do Pará.



Palavras-chaves:  AIDS, Mortalidade, APVP