DETERMINAÇÃO DO PERFIL FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DAS INFLORESCÊNCIAS DE Musa paradisíaca L
IKARO FONSÊCA ALENCAR 1, FRANCISCA GILMARA BEZERRA PLÁCIDO1, JOSÉ LEONARDO GOMES COELHO1, CICERO JERFESSON FERREIRA SILVA1, BRUNO PINHEIRO MÁXIMO1, MARCELO MENDONÇA OLIVEIRA1, NATÁLIA RODRIGUES TAVARES1, RAIMUNDO NARCÉLIO NOGUEIRA JÚNIOR1, BRUNA SUELLEN PEREIRA1, JOÃO ANTÔNIO DELMONDES FILHO1, ALINE NAIRA ANDRADE SILVA1, PEDRO JOSÉ ALMEIDA NOGUEIRA1, LUIS PAULO BEZERRA MARQUES LUNA1, FABÍOLA FERNANDES GALVÃO RODRIGUES1, ALBERTO MALTA JUNIOR 1, MAGALY LIMA MOTA1, CICERO DIEGO ALMINO MENEZES1, WILLMA JOSÉ SANTANA1, EMANUELA MACHADO SILVA SARAIVA1, RAFAEL DE CARVALHO MENDES1
1. FJN - Faculdade de Juazeiro do Norte, 2. FMJ - Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte
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O aumento dos casos de infecções por micro-organismos resistentes fez com que houvesse uma maior preocupação para a descoberta de novos agentes terapêuticos. As plantas medicinais por possuírem metabólitos com múltiplas propriedades e apresentarem resultados significativos na inibição ou redução da resistência bacteriana, constituem importante recurso no tratamento de infecções. Desta forma o objetivo deste estudo foi avaliar o perfil fitoquímico e potencial antibacteriano das inflorescências de Musa paradisíaca L coletadas no município do Crato, Ceará, no mês de setembro, 2017. Para obtenção do extrato, as inflorescências foram trituradas e submersas em etanol 99,8% por sete dias, sendo posteriormente filtrado e concentrado em condensador rotativo a vácuo. O extrato obtido foi submetido a avaliações fitoquímicas para identificação de seus compostos bioativos, e solubilizados em Dimetilsulfóxido (DMSO) a 1% para o teste de atividade antibacteriana, na qual foram determinadas a Concentração Inibitória Mínima (CIM) pelo método de microdiluição em caldo com cepas padrão de Escherichia coli (ATCC 25922), Staphylococcus aureus (ATCC 12624), Pseudomonas aeruginosa (ATCC 15442), Bacillus cereus (ATCC 33018), e Streptococcus mutans (ATCC 00446). Os resultados da análise fitoquímica do extrato revelaram a presença de alcalóides e compostos fenólicos como, taninos condensados e flavonóides. Quanto à atividade antibacteriana o extrato não apresentou atividade antibacteriana contra as estirpes testadas. Dessa forma sugere-se que sejam realizados novos estudos com a finalidade de testar esta planta com outras espécies de bactérias, como também com outros solventes extratores de substâncias bioativas.



Palavras-chaves:  Atividade antibacteriana, Musa paradisíaca L, Perfil fitoquímico