DETERMINAÇÃO DO PERFIL FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DAS INFLORESCÊNCIAS DE Musa paradisíaca L |
O aumento dos casos de infecções por micro-organismos resistentes fez com que houvesse uma maior preocupação para a descoberta de novos agentes terapêuticos. As plantas medicinais por possuírem metabólitos com múltiplas propriedades e apresentarem resultados significativos na inibição ou redução da resistência bacteriana, constituem importante recurso no tratamento de infecções. Desta forma o objetivo deste estudo foi avaliar o perfil fitoquímico e potencial antibacteriano das inflorescências de Musa paradisíaca L coletadas no município do Crato, Ceará, no mês de setembro, 2017. Para obtenção do extrato, as inflorescências foram trituradas e submersas em etanol 99,8% por sete dias, sendo posteriormente filtrado e concentrado em condensador rotativo a vácuo. O extrato obtido foi submetido a avaliações fitoquímicas para identificação de seus compostos bioativos, e solubilizados em Dimetilsulfóxido (DMSO) a 1% para o teste de atividade antibacteriana, na qual foram determinadas a Concentração Inibitória Mínima (CIM) pelo método de microdiluição em caldo com cepas padrão de Escherichia coli (ATCC 25922), Staphylococcus aureus (ATCC 12624), Pseudomonas aeruginosa (ATCC 15442), Bacillus cereus (ATCC 33018), e Streptococcus mutans (ATCC 00446). Os resultados da análise fitoquímica do extrato revelaram a presença de alcalóides e compostos fenólicos como, taninos condensados e flavonóides. Quanto à atividade antibacteriana o extrato não apresentou atividade antibacteriana contra as estirpes testadas. Dessa forma sugere-se que sejam realizados novos estudos com a finalidade de testar esta planta com outras espécies de bactérias, como também com outros solventes extratores de substâncias bioativas. |