SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL: FATORES PREDITIVOS
CHARLENE CRUZ ALMEIDA1, CARLA VIRGINIA VIEIRA ROLLEMBERG 1
1. UNIT - UNIVERSIDADE TIRADENTES, 2. UNIT - UNIVERSIDADE TIRADENTES
CARLAVIRGINIA.ROLLEMBERG@GMAIL.COM

Introdução : O serviço de assistência pré-natal realiza, rotineiramente, testes sorológicos de triagem para toxoplasmose, rubéola, sífilis, citomegalovírus (CMV) e vírus da imunodeficiência humana (HIV) em todas as gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde. Contudo a sífilis congênita, apesar do tratamento já estabelecido e de ter notificação compulsória desde 1986, continua sendo um problema de saúde pública no Brasil .

Métodos: Artigos foram pesquisados no Pubmed para os idiomas ingles e portugues, de base humana. Descritores congenital syphilis AND Brazil foram sumarizados e excluídos artigos de pesquisas não humanas ou com menos de 5 anos de publicação.

Resultados: No total, 35 artigos foram identificados, resumindo os resultados de 24 estudos. Evidência de alta prevalência à infecção foi identificada. Quanto ao gênero, homens completavam menos o tratamento (0,03 %) deixando suas companheiras vulneráveis ou tinham risco equiparado à infecção que os homens. Quanto aos fatores de risco, falta de pré natal e tratamento incompleto foram os que mais se repetiram tendo respectivamente 67% e 16 %.

Conclusão: Esta revisão encontrou evidências consistentes de vulnerabilidade à sífilis congênita no Brasil. No entanto, mais pesquisas são necessárias para identificar razões porque a população feminina é tão suceptível à doença predispondo o risco à sua prole.



Palavras-chaves:  sífilis congênita, epidemiologia, Brasil