SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL: FATORES PREDITIVOS |
Introdução : O serviço de assistência pré-natal realiza, rotineiramente, testes sorológicos de triagem para toxoplasmose, rubéola, sífilis, citomegalovírus (CMV) e vírus da imunodeficiência humana (HIV) em todas as gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde. Contudo a sífilis congênita, apesar do tratamento já estabelecido e de ter notificação compulsória desde 1986, continua sendo um problema de saúde pública no Brasil . Métodos: Artigos foram pesquisados no Pubmed para os idiomas ingles e portugues, de base humana. Descritores congenital syphilis AND Brazil foram sumarizados e excluídos artigos de pesquisas não humanas ou com menos de 5 anos de publicação. Resultados: No total, 35 artigos foram identificados, resumindo os resultados de 24 estudos. Evidência de alta prevalência à infecção foi identificada. Quanto ao gênero, homens completavam menos o tratamento (0,03 %) deixando suas companheiras vulneráveis ou tinham risco equiparado à infecção que os homens. Quanto aos fatores de risco, falta de pré natal e tratamento incompleto foram os que mais se repetiram tendo respectivamente 67% e 16 %. Conclusão: Esta revisão encontrou evidências consistentes de vulnerabilidade à sífilis congênita no Brasil. No entanto, mais pesquisas são necessárias para identificar razões porque a população feminina é tão suceptível à doença predispondo o risco à sua prole. |