HELMINTÍASES INTESTINAIS NO BRASIL |
A ocorrência das parasitoses intestinais no Brasil vem decrescendo. Este resumo visa mostrar dados das principais parasitoses no início do século XXI. Utilizando dados dos anos 2001, 2005 e 2010 do sistema de informação do PCE, foram mostrados o número de exames e portadores das principais helmintíases, reveladas pela técnica de Kato Katz. De cada paciente, em cada ano, foi examinada apenas uma amostra de fezes. Foram realizados 4.608.062 exames dos quais 1.210.571 em 2001, 2.016.213 em 2005 e 1.381.278 em 2010, em 13 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Espirito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Sergipe. O % de positividade média das helmintíases em 2001, 2005 e 2010 foram respectivamente: Ascaridíase 18,03%, 14,72% e 9,20%; Ancilostomíase 10,48%, 7,80% e 5,33%; Esquistossomose 6,92%, 6,06% e 5,02%; Tricuríase 7,95%, 6,00% e 3,89%. Em 2001 os três maiores percentuais de esquistossomose, foram em Pernambuco 25,41%; Alagoas 16,47% e Sergipe 11,89%. Em relação a Ascaridíase: Maranhão 58,04%; Alagoas 33,08% e Sergipe 32,46%. No tocante a Ancilostomíase: Maranhão 41,63%; Alagoas 21,83% e Ceará 20,32% e em relação a Tricuríase: Rio Grande do Norte 23,99%; Alagoas 21,79% e Maranhão 15,02%. Em 2010 as três maiores ocorrências de esquistossomose foram em Sergipe 9,64%, Pernambuco 8,31% e Alagoas 7,34%. Em relação a Ascaridíase: Maranhão 22,52%, Sergipe 16,44% e Rio Grande do Norte 15%. No que concerne a Ancilostomose: Maranhão 20,91%, Pará 19,92% e Paraíba 13,77% e em relação à Tricuríase: Sergipe 11,91%, Alagoas 8,41% e Rio Grande do Norte 6,92%. H ouve queda expressiva dessas quatro principais helmintíases, entre 2001 e 2010. A partir desses dados conclui-se que as helmintíases intestinais estão em declínio no Brasil, embora ainda haja localidades com elevados percentuais de infecção . |