ATITUDES E PRÁTICAS DE UMA COMUNIDADE ACERCA DA PREVENÇÃO DO Aedes Aegypti NO COMBATE AS ARBOVIROSES |
INTRODUÇÃO: As arboviroses transmitidas pelo Aedes Agypti , se desenvolve geralmente em países tropicais. O enfrentamento dessa endemia nos municípios brasileiros aponta para a necessidade de investimento na vigilância em saúde no âmbito do SUS. Considerando as doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti ser um grande problema de saúde pública e uma endêmia existente na comunidade estudada, impulsionou a busca de alternativas para práticas de prevenção contra este vetor transmissor das arboviroses conscientizando o público alvo sobre os riscos da proliferação do vetor . Tendo em vista, nos propusemos verificar as atitudes e práticas das famílias cadastradas na Estratégia de Saúde da Família Walter Ayres acerca da prevenção do Aedes Aegypti no combate as arboviroses. MATERIAIS E MÉTODOS: A pesquisa foi realizada na ESF Walter Ayres no bairro Noé Trajano município de Patos-PB, foi composta pelas famílias cadastradas na unidade, totalizando em 254 participantes. No processamento dos dados foi utilizado o pacote estatístico para ciências sociais (Statistical Package for the Social Sciences - SPSS), versão 17 como a aplicação do teste de Qui-Quadrado ( X2 ) e teste de t de studant , observando o. O projeto desta pesquisa foi submetido a Plataforma Brasil tendo como instituição proponente Faculdades Integradas de Patos-FIP, mediante submissão na plataforma brasil onde obteve parecer n° 54911116.6.0000.5181 . RESULTADOS : A maioria dos entrevistados relataram que se transmite as arboviroses por meio da picada (77,3%), que possui algum recipiente com água (76,5%), sabem que o mosquito se reproduz em agua parada (91,4%). Não acumular agua em recipiente foi o método para evitar a proliferação do Aedes Aegypti mais relatado (76,1%). DISCUSSÃO E CONCLUSÕES: Com os resultados do presente estudo, verificamos que a mobilização da comunidade deve acontecer de forma coletiva, que as ações individuais devem interferir nos domicílios, mas necessitam extrapolar este espaço, a fim de estimular ações nos territórios, bairros e cidades, e que as equipes de profissionais da saúde que atuam nestes locais envolvam, os indivíduos para que se sensibilizem, e percebam que são co-responsáveis pelo seu adoecimento. |