AÇÃO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA A PREVENÇÃO E DETECÇÃO PRECOCE DAS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS/AIDS
REBECA BEZERRA BONFIM DE OLIVEIRA 1
1. FCM - Faculdade de Ciências Médicas
rebecabonfim2@gmail.com

As infeções sexualmente transmissíveis (ISTs) constituem-se um problema persistente de saúde pública e são causadas por diversos microrganismos que são transmitidos, principalmente, por meio do contato sexual sem o uso da camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada.  A principal maneira de prevenir as ISTs é por meio do uso do preservativo nas relações sexuais e, ao depender de uma decisão individual, torna-se imprescindível o desenvolvimento de campanhas educativas no propósito de transmitir informações e estimular essa prática na população. Objetivou-se descrever a atividade de educação em saúde realizada para a prevenção e detecção precoce das ISTs.  Trata-se de um relato de experiência de ação de educação em saúde desenvolvida em parceria com o Distrito Sanitário III de Recife, capital de Pernambuco, em 16 de maio de 2018, para os funcionários do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária-INCRA de Pernambuco, perfazendo a carga horária de 4h/aula. A ação enfatizou a abordagem de seis ISTs, sendo elas: HIV/Aids, sífilis, hepatite B, HPV, gonorreia e cancro mole. Foram destacadas particularidades de cada infecção, suas manifestações clínicas e as formas de detecção precoce para o cuidado oportuno. Antes de iniciar a palestra, foi apresentado um vídeo sobre a Aids na fala de diferentes pessoas que vivem com o vírus, como forma de conscientizar que a Aids pode atingir qualquer indivíduo, independente de faixa etária, raça ou classe social, assim como qualquer outra IST. Por último, realizou-se uma dinâmica com o passo a passo para a introdução correta do preservativo masculino, em que os participantes respondiam se a frase contida era um mito ou verdade. O uso do preservativo feminino também foi abordado. Durante a ação o público demonstrou grande interesse, participando ativamente e apresentando dúvidas acerca da temática. Constatou-se que ainda há uma falha sobre o conhecimento das ISTs, no que tange às manifestações clínicas e detecção precoce, assim como no uso do preservativo feminino, desconhecido pela maioria das mulheres. Por outro lado, o uso correto do preservativo masculino era de conhecimento dos participantes. Nesta perspectiva, a mudança de comportamento pode ser subsidiada pela conscientização advinda do processo de educação em saúde, sendo um espaço fundamental para esclarecer as dúvidas e incertezas, contribuindo para a redução dos casos e promovendo a relação sexual protegida.



Palavras-chaves:  Educação, Comportamento Sexual, Conscientização