PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA TUBERCULOSE EM SÃO JOSÉ DOS PINHAIS/PARANÁ - 2017
EDINEIA BATISTA DE VASCONCELOS 1, FLAVIANE MARIZETE LIMAS1, KAREN KALBEN SILVA KRAST1, MARIA MARTA NOLASCO CHAVES1, DIEGO DA SILVA MAGATÃO1
1. SJP - Escola de Saúde Pública SJP, 2. UFPR - Universidade Federal do Paraná, 3. SJP - Prefeitura de são Jose dos Pinhais , 4. UFPR - Universidade Federal do Paraná, 5. FPP - Faculdades Pequeno Príncipe.
vasconcelos.edineia@gmail.com

A tuberculose é um agravo secular continua merecendo atenção dos Serviços de Saúde. Taxas elevadas de coinfecções pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e pelo bacilo da tuberculose (TB) impedem à redução da incidência de ambas infecções. Apresentar o perfil epidemiológico de pacientes com tuberculose em São José dos Pinhais/PR, município de 307.530 habitantes da região metropolitana de Curitiba, em 2017. Estudo descritivo através de dados provenientes do SINAN, período de jan a dez de 2017, em São José dos Pinhais - PR. As variáveis da ficha de notificação utilizadas para o estudo foram: idade, sexo, raça, escolaridade, tipo de entrada, forma da tuberculose, desfecho do caso e coinfecção com TB/HIV. Com faixa etaria entre 15 a 19 anos 3% (2), 20 a 24 anos 9% (14), 25 a 29 anos 8% (5), 30 a 34 anos 8% (5), 35 a 39 anos 16% (10), 40 a 44 anos 13% (8), 45 a 49 anos 11% (7), 50 a 54 anos 10% (6), 55 a 59 anos 6% (4) e ≥ 60 anos 11% (7). Quanto ao sexo 37% (23) são mulheres e 63% (40) homens. A raça branca apresentou 63% (40) dos notificados, parda 29% (18) e negra 8% (5). Quanto à escolaridade 21% (13) cursaram 1ª a 4ª série incompleta, 16% (10) 1ª a 4ª série completa, 10% (6) de 5ª a 8ª série incompleta, 10% (6) ensino fundamental completo, 5% (3) ensino médio incompleto, 5% (3) ensino médio completo, 5% (3) ensino superior incompleto, 10% (6) ensino superior completo, 14% (9) ignorado, 5% (3) não se aplica e 2% (1) não preenchido. Quanto ao tipo de entrada 78% (49) são casos novos, 5% (3) recidiva, 2% (1) reingresso após abandono e 16% (10) transferência. Entre os notificados 84% (53) apresentaram a forma pulmonar, 14% (9) extrapulmonar e 2% (1) extrapulmonar + pulmonar. Taxa de cura de 60% (38), abandono 8% (5), óbito por tuberculose 6% (4) e transferência 13% (8). A coinfecção TB/HIV de 16% (10), com teste HIV realizado em 100% dos pacientes. Na pesquisa predominou os casos na faixa etária economicamente ativa (20 a 54 anos) com 79% (50), sexo masculino com 63% (40), raça branca com 63% (40) e escolaridade de nível fundamental com 56% (35). Houve baixa taxa de cura 60% (38) e altas taxas de abandono 6% (4) e óbito 6% (4). Estudos realizados por Oliveira (2018) e Coelho (2015) convergem ao encontrado na pesquisa. O estudo demonstrou a forma pulmonar de tuberculose mais prevalente no município, com maior acometimento de homens, pessoas em idade economicamente ativa e com baixa escolaridade. Taxas de cura e abandono estão abaixo do preconizado pela OMS



Palavras-chaves:  Aids, Coinfecção, Enfermagem, Epidemiologia, Tuberculose