CÂNDIDA NÃO ALBICANS NA CAVIDADE ORAL DE PACIENTES INTERNADOS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTA NA AMAZÔNIA BRASILEIRA: ESTUDO PILOTO
ANDREI CARDOSO VIEIRA1, ANDREA DIAS ALVES1, PETILLE SANTOS DE SOUZA 1, MAURÍCIO JOSÉ CORDEIRO SOUZA1, RUBENS ALEX DE OLIVEIRA MENEZES1, ANA RITA PINHEIRO BARCESSAT1
1. UNIFAP - Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Amapá , 2. HCAL - Hospital de Clinicas Alberto Lima, 3. FMT - Faculdade Madre Tereza , 4. UNIFAP - Docente do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Amapá
ra-menezes@hotmail.com

O protocolo antibiótico implantado nas Unidades de Terapia Intensiva - UTIs em geral reduzem a consideravelmente a carga de bactérias patogênicas do organismo, no entanto, pouco efeito tem sobre os fungos, em especial o gênero Cândida sp que pode adotar um comportamento parasitário no trato gastrointestinal, colonizando visivelmente a cavidade oral numa condição denominada candidose ou candidíase, este grupo de fungos agrega-se em biofilme e tende a ser classificado como Candida da espécie albicans , implantando-se um protocolo terapêutico específico para esta espécie com o fluconazol, um antifúngico bem aceito em função de sua baixa toxicidade, entretanto a Candida albicans pode não ser a única espécie no biofilme, dessa forma,  o presente estudo propõem-se a analisar as espécies de fungos encontrados na cavidade oral de pacientes internados em UTI adulto num estado da Amazônia brasileira, para tanto foram coletadas amostras de saliva de pacientes (n=7) com mais de 24 horas de internação independente de gênero e que apresentaram clinicamente o aspecto de candidose ou candidíase oral, as amostras foram processadas e diluídas em série e 100 m l plaqueados em ágar sangue, com uma alça calibrada os diferentes morfotipos foram transferidos, através da técnica de estriamento, para meio cromogênico (HiCromeTM Candida Differential Agar) e foram incubadas em estufa em temperatura de 30ºC durante 48 horas, os fungos crescidos nas placas foram identificados pela coloração apresentada. Dos nove morfotipos identificados, (88,89%) se tratavam do fungo Candida tropicalis , e (11,11%) correspondia a espécie Candida glabrata, não foi identificada Candida albicans na amostra, o que sugere a necessidade de ajuste no protocolo antifúngico, visto que o fluconazol efetivo contra C. albicans e menos tóxico, não tem o mesmo efeito sobre as espécies identificadas.



Palavras-chaves:  candidíase, Cândida albicans , Fungos, Terapia Intensiva , Amazônia brasileira