CONSIDERAÇÕES SOBRE OS SURTOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
NAYARA RANIELLI DA COSTA 1, CLÉCIA PEREIRA DA SILVA1, LOUISIANA REGADAS DE MACEDO QUININO1, JADSON FREIRE DA SILVA1, CLAUDJANE PEREIRA DO REGO1
1. IAM - FIOCRUZ AGGEU MAGALHÃES, 2. UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, 3. SES - Secretaria Estadual de Recife
nayaracosta1992@hotmail.com

Atualmente, muito se tem discutido acerca da Febre Amarela (FA), devido ao novo surto da doença que está acontecendo no país. A enfermidade é infecciosa, porém não contagiosa, possuindo como agente causador da moléstia o arbovírus do gênero Flavivírus (Flavus = amarelo), que corresponde à família Flaviviridae. O mesmo vírus está associado à manifestação de várias doenças, como: dengue, West Nile, Rocio e encefalite. A patologia apresenta-se de forma endêmica e enzoótica em períodos sazonais, em especial durante os meses de janeiro a abril. As regiões de florestas tropicais são as mais propensas à doença, como em várias áreas da América do Sul (bacias dos rios Amazonas e Araguaia-Tocantins) e da África (rios Nilo e Congo), sendo este o habitat natural do inseto responsável por sua disseminação. O objetivo do estudo foi analisar as principais características dos surtos de Febre Amarela no Brasil e os meios utilizados para o controle da epidemia em diferentes contextos na história do país, visto a importância da compreensão desse processo para atuação na atual epidemia. . A partir dessa realidade foi realizada uma revisão sistemática, em bases de dados eletrônicos (Lilacs, Portal Regional da BVS e Scielo), de artigos publicados sobre a temática. Foram identificados 15 artigos de acordo com critérios de inclusão para análise da tríade “Febre Amarela”, “Epidemia” e “Brasil”. Nesses estudos, percebeu-se o aumento progressivo de novos casos de febre amarela em seres humanos como em primatas, a área de circulação do vírus vem aumentando consideravelmente nos últimos anos no Brasil, o que dificulta uma delimitação precisa. Essa realidade ressalta a possibilidade da reinfecção da febre amarela em seu ciclo urbano, sendo o último caso registrado no Brasil em 1942, esse contexto demanda a atuação de forma intersetorial no intuito da realização de ações de combate de caráter estrutural.

Palavras-chave: Febre Amarela, Evolução, Epidemia.

 



Palavras-chaves:  Evolução, Epidemiologia, Febre Amarela