EPIDEMIOLOGIA E COMBATE À RAIVA EM UMA COMUNIDADE DA AMAZÔNIA BRASILEIRA.
BEATRIZ FERREIRA DA SILVA3, LEANDRO ARAÚJO COSTA 3, ANTÔNIO JOAQUIM3, FERNANDA SILVA DOS SANTOS3, JESSICA DIAS RIBEIRO3, LEANDRO DE SOUSA SOARES3, LISANDRA VIANA PINTO3, LUANA LIMA MORAES3, MÁRCIA RIBEIRO SANTOS GRATEK3, ELOISE LORRANY TEIXEIRA BENCHIMOL3, SILVIO HENRIQUE DOS REIS JÚNIOR3
1. UFPA - Universidade Federal do Pará, 2. UEPA - Universidade do Estado do Pará, 3. FATEFIG - Faculdade de Teologia, Filosofia e Ciências Humanas Gamaliel
marciagratek@hotmail.com

Introdução: Recentes casos de suspeita de infecção por raiva em 11 crianças vítimas de ataques por morcego no interior do Pará, com 5 mortes, sendo uma delas confirmada a infecção pelo Instituto Evandro Chagas. A raiva ainda é um grave problema de saúde pública devido sua letalidade em torno de 100%, além do alto custo na assistência às pessoas expostas ao risco de adoecer e morrer. Objetivos: Dessa forma, este trabalho tem por objetivo relatar a experiência de um grupo de estudantes de enfermagem na atividade de promoção a saúde para a população de Tucuruí, no Pará, sobre a infecção pelo vírus da raiva e sua subnotificação, infecção, transmissão, sintomas e prevenção. Metodologia: Trata-se de um trabalho quanti-qualitativo, cujo dados foram concebidos pela Vigilância Sanitária de Tucuruí. Para realização da atividade de promoção a saúde, primeiramente foram solicitados os dados de notificação e pedidos de vacinas para a Vigilância Sanitária. Com base no resultado dos dados, foram realizadas algumas palestras nas escolas escolhidas, com apoio da Prefeitura Municipal, através do Programa de Saúde nas Escolas. Com a intenção de informar sobre o tema proposto, dinâmicas e folders foram os métodos mais utilizados, além da distribuição de brindes mediante a participação ativa na dinâmica, com intuito de envolver os participantes e fixar os conhecimentos. Resultados: Após avaliação dos dados, verificamos que há registro de pedidos de vacina antirrábica, que não necessariamente significa que há casos, pois a vacina pode e deve ser utilizada como meio de profilaxia. Foram solicitadas 263 vacinas de raiva no período de 2017, com maior solicitação de vacina nos bairros: Getat (10,2%), Vila Permanente (7,6%) e Cohab (7,6%). Como meio de intervir na comunidade, foram realizadas atividades de educação em saúde em escolas desses bairros, através de parceria com o Programa de Saúde nas Escolas, da prefeitura de Tucuruí. Foram evidenciados os meios de profilaxia e tratamento, informando a importância da vacinação para os animais domésticos e a precaução com os animais que podem transmitir a raiva. O projeto desenvolvido serviu para melhorar, informar e salientar os devidos alunos sobre a doença proposta ao grupo.  Conclusão: Conclui-se que, através deste trabalho, que é necessário medidas educativas para diminuir os possíveis casos de acidentes que levem a solicitação de pedidos de vacinas e assim preservar a saúde da comunidade.



Palavras-chaves:  Epidemiologia, Promoção da Saúde, Raiva