OBSTÁCULOS ENFRENTADOS PELA EQUIPE DE SAÚDE DA ATENÇÃO BÁSICA PARA PREVENÇÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
BRUNA PAULA DE CARVALHO 1, DAGMAR DE PAULA QUELUZ1, ANA PAULA ROVERONI1
1. FOP UNICAMP - Faculdade de Odontologia de Piracicaba, 2. UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos
brunapaulabpc@gmail.com

A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível de caráter sistêmico e curável. Quando acomete a gestante, e essa não é tratada corretamente, pode ser transmitida verticalmente para a criança, em qualquer fase da gestação. Expondo o concepto a sérios riscos, como aborto, natimortalidade, óbito, e sequelas. No Brasil, nos últimos cinco anos, foi observado um aumento constante no número de casos de Sífilis Congênita (SC).O Ministério da Saúde, prioriza a prevenção da ocorrência da SC, e através do Sistema Único de Saúde, oferece diagnóstico e tratamento gratuitos para a população. No entanto, estudos nacionais apontam falhas na assistência pré-natal.Diante do exposto, este estudo se propôs analisar, quais são os principais obstáculos enfrentados pela equipe de saúde da Atenção Básica   na prevenção da Sífilis Congênita.Trata- se de revisão integrativa da literatura. A busca bibliográfica foi realizada no períodode fevereiro a Março de 2018 na base de dados Scientifc Electronic Library Online (SciELO) utilizando os descritores: "Pré-Natal", "Gravidez", "Sífilis". Foram considerados os seguintes critérios de inclusão: adequação ao tema; artigos originais e completos publicados entre os anos de 2013 a 2018, disponíveis gratuitamente na íntegra e no idioma português. Totalizaram-se 09 estudos analisados. Os principais resultados encontrados forama falta de conhecimento por parte das gestantes dos riscos da Sífilis Congênita, início tardio do pré natal, solicitação e realização dos exames no período inadequado, manejo clínico incorreto, resistência dos profissionais em administrar a penicilina na unidade de saúde, falta de investigação enão tratamento dos parceiros, equipes incompletase despreparadas. Conclui-se a necessidade da equipe conhecer seu território epopulação; captar precocemente as gestantes; realizar triagem sorológica no período adequado; iniciar tratamento imediato quando diagnosticada, com classificação clínica e posologia correta; garantir a aplicação da penicilina na unidade de referência da gestante; realizar rastreamento e tratamento de parceiros;ações educativas para equipe e população auxiliando a prevenção da sífilis congênita.

 



Palavras-chaves:  Cuidado Pré-Natal, Gravidez, Sífilis Congênita