AVALIAÇÃO PARASITOLÓGICA E MICROBIOLÓGICA DE ALFACES COMERCIALIZADAS NO MUNICÍPIO DE MACAPÁ, AMAPÁ |
A ingestão de alfaces faz-se importante por ser fonte de diversos nutrientes essenciais ao organismo, melhorando seu funcionamento, além de auxiliar na prevenção de doenças. Baseando-se nisso, fez-se necessária a avaliação da qualidade dessas hortaliças, pois a péssima prática de higienização pode facilitar a transmissão de diversos parasitas e bactérias do grupo dos coliformes, principalmente, quando consumidas de forma in natura . O objetivo da pesquisa foi detectar a qualidade parasitológica e microbiológica das alfaces comercializadas no município de Macapá – AP, no período de outubro de 2017 a abril de 2018. Buscando a obtenção dos resultados, foram analisadas 60 amostras de alface crespa ( Lactuca sativa var. crispa), obtidas de feiras livres e supermercados. Para avaliação parasitológica, método utilizado foi o de concentração por sedimentação espontânea, onde as hortaliças foram lavadas e, após um processo, analisadas. A avaliação microbiológica teve como base a técnica dos tubos múltiplos. A partir dela, foi possível determinar o número mais provável (NMP) de coliformes totais e fecais. Entre as amostras analisadas, 85% estavam contaminadas com parasitas, tendo em maior quantidade Entamoeba coli , seguida por Ascaris lumbricoides . Em relação a análise microbiológica, das 42 amostras que apresentaram contaminação, a bactéria prevalecente foi a Escherichia coli em 59,5% das amostras. Comparando-se as fontes de obtenção das amostras, ficou clara a precariedade higiênica e sanitária das feiras livres em relação à boa conduta apresentada pelos supermercados. Para evitar a propagação de diversos tipos de microrganismos, é importante o fortalecimento da capacidade higiênica dos manipuladores, e utilização de métodos de cultivo, irrigação e transporte adequados aos padrões vigentes. |