AVALIAÇÃO PARASITOLÓGICA E MICROBIOLÓGICA DE ALFACES COMERCIALIZADAS NO MUNICÍPIO DE MACAPÁ, AMAPÁ
ALINY CRISTINY DE JESUS SOUSA1, JOYCE DA SILVA OLIVEIRA1, RISOMAR CARRÉRA DE MENEZES JÚNIOR 1, RUBENS ALEX DE OLIVEIRA MENEZES1, MAURÍCIO JOSÉ CORDEIRO SOUZA1, CLAUDE PORCY1
1. FE-AP - Acadêmicos da Faculdade Estácio Macapá, 2. UNIFAP - Acadêmico do curso de Farmácia da Universidade Federal do Amapá , 3. (LEMP) - UNIFAP - Laboratório de Estudos Morfofuncionais e Parasitários da Universidade Federal do Amapá, 4. FMT - Faculdade Madre Tereza , 5. FE-AP - Docente da Faculdade Estácio Macapá
ra-menezes@hotmail.com

A ingestão de alfaces faz-se importante por ser fonte de diversos nutrientes essenciais ao organismo, melhorando seu funcionamento, além de auxiliar na prevenção de doenças. Baseando-se nisso, fez-se necessária a avaliação da qualidade dessas hortaliças, pois a péssima prática de higienização pode facilitar a transmissão de diversos parasitas e bactérias do grupo dos coliformes, principalmente, quando consumidas de forma in natura . O objetivo da pesquisa foi detectar a qualidade parasitológica e microbiológica das alfaces comercializadas no município de Macapá – AP, no período de outubro de 2017 a abril de 2018.  Buscando a obtenção dos resultados, foram analisadas 60 amostras de alface crespa ( Lactuca sativa var. crispa), obtidas de feiras livres e supermercados. Para avaliação parasitológica, método utilizado foi o de concentração por sedimentação espontânea, onde as hortaliças foram lavadas e, após um processo, analisadas.  A avaliação microbiológica teve como base a técnica dos tubos múltiplos. A partir dela, foi possível determinar o número mais provável (NMP) de coliformes totais e fecais. Entre as amostras analisadas, 85% estavam contaminadas com parasitas, tendo em maior quantidade Entamoeba coli , seguida por Ascaris lumbricoides . Em relação a análise microbiológica, das 42 amostras que apresentaram contaminação, a bactéria prevalecente foi a Escherichia coli em 59,5% das amostras. Comparando-se as fontes de obtenção das amostras, ficou clara a precariedade higiênica e sanitária das feiras livres em relação à boa conduta apresentada pelos supermercados. Para evitar a propagação de diversos tipos de microrganismos, é importante o fortalecimento da capacidade higiênica dos manipuladores, e utilização de métodos de cultivo, irrigação e transporte adequados aos padrões vigentes.



Palavras-chaves:  Hortaliças, Contaminação, Higienização, coliformes, Amazônia brasileira