FATORES ASSOCIADOS À INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
ARIANNY SOARES RAMOS DE SANTANA1, AMANDA REBECA SOARES DE LUCENA GALINDO 1, MICHELLE CAROLINE DA SILVA SANTOS1, MICAELLY SOARES DE LUCENA1, IGOR LEONARDO GALINDO LIMA MELO1, FERNANDA RODRIGUES DA SILVA VASCONCELOS1, LOUISIANA REGADAS DE MACEDO QUININO1
1. IAM/FIOCRUZ-PE - Instituto Aggeu Magalhães, 2. SES/PE - Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, 3. UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, 4. ACCENTURE - Accenture
amanda.arsl@gmail.com

A sífilis é uma doença infecto-contagiosa sistêmica, de evolução lenta e crônica.  A sífilis congênita é a infecção do feto pelo Treponema pallidum, agente etiológico causador da sífilis, é transmitida de forma vertical mãe-bebê, em qualquer período da gestação ou estágio clínico da doença em gestante não tratada ou inadequadamente tratada.  Das diversas doenças que podem ser transmitidas durante a gravidez e puerpério, a sífilis é a que possui maior a taxa de transmissão vertical, variando de 70% a 100% durante a fase primária e secundária da doença, e diminuindo nas fases latente tardia ou terciáriaAnalisar as evidências científicas publicadas nos últimos cinco anos que abordam a ocorrência da sífilis congênita no Brasil e seus fatores associados. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura que reúne e sintetiza resultados obtidos a partir de outras pesquisas sobre o mesmo tema do estudo. De acordo com os resultados encontrados nos artigos selecionados, a maioria das mulheres são da faixa etária adulto-jovem, da raça parda, estudaram até o nível fundamental, fizeram o pré-natal, mas não realizaram o tratamento adequado para sífilis. Com relação aos recém-nascidos notificados com sífilis congênita, não houve diferença entre os sexos, o peso dos bebês estava adequado para a idade gestacional, e assintomáticos. Existe a carência no Brasil sobre o tema do estudo e por isso, os fatores associados à sífilis congênita não são conhecidos por parte da gestão do sistema de saúde e resultam em políticas públicas inadequadas.



Palavras-chaves:  Sífilis, Sífilis Congênita, Incidência, Brasil