FATORES ASSOCIADOS À INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA |
A sífilis é uma doença infecto-contagiosa sistêmica, de evolução lenta e crônica. A sífilis congênita é a infecção do feto pelo Treponema pallidum, agente etiológico causador da sífilis, é transmitida de forma vertical mãe-bebê, em qualquer período da gestação ou estágio clínico da doença em gestante não tratada ou inadequadamente tratada. Das diversas doenças que podem ser transmitidas durante a gravidez e puerpério, a sífilis é a que possui maior a taxa de transmissão vertical, variando de 70% a 100% durante a fase primária e secundária da doença, e diminuindo nas fases latente tardia ou terciáriaAnalisar as evidências científicas publicadas nos últimos cinco anos que abordam a ocorrência da sífilis congênita no Brasil e seus fatores associados. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura que reúne e sintetiza resultados obtidos a partir de outras pesquisas sobre o mesmo tema do estudo. De acordo com os resultados encontrados nos artigos selecionados, a maioria das mulheres são da faixa etária adulto-jovem, da raça parda, estudaram até o nível fundamental, fizeram o pré-natal, mas não realizaram o tratamento adequado para sífilis. Com relação aos recém-nascidos notificados com sífilis congênita, não houve diferença entre os sexos, o peso dos bebês estava adequado para a idade gestacional, e assintomáticos. Existe a carência no Brasil sobre o tema do estudo e por isso, os fatores associados à sífilis congênita não são conhecidos por parte da gestão do sistema de saúde e resultam em políticas públicas inadequadas. |