MAGNITUDE E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS CASOS DE TUBERCULOSE NO NORTE BAIANO, 2010-2017.
CAMILA NASCIMENTO SANTANA¹, WALTER ATAALPA DE FREITAS NETO ¹, OLIVIA FERREIRA PEREIRA DE PAULA¹, FABIANA MACEDO PEREIRA¹, IANDRA CARLA COELHO MORORÓ¹, SARA VIRGÍNIA GOMES RODRIGUES¹, IGOR TEIXEIRA VIANA¹, LOUISE MURICY DA SILVA LOPES¹, STEFANO BARBOSA CODENOTTI¹, CHEILA NATALY GALINDO BEDOR¹, GABRIELA LEMOS DE AZEVEDO MAIA¹
1. UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco, 2. MS - Ministério da Saúde , 3. SAP - Secretaria de Administração Penitenciária
ataalpa@gmail.com

A tuberculose (TB) é uma afecção secular, e, em 2016, deflagrada pela Organização Mundial da Saúde como doença infecciosa que mais mata no mundo. Apesar do tratamento e cura, estima-se que um quarto da população mundial esteja infectada pelo Mycobacterium tuberculosis. Neste contexto foi elaborado planos estratégicos que visam acabar com a desta doença como problema de saúde pública no Brasil. Foi analisado indicadores epidemiológicos e operacionais do Programa de Controle da Tuberculose (PCT) no norte baiano e apresentado a distribuição espacial dos casos notificados da doença nos anos da série histórica. Trata-se de um estudo transversal do tipo descritivo , baseado em dados secundários de casos novos de tuberculose residentes no norte da Bahia, diagnosticados entre os anos de 2010 a 2017 e registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação . Os resultados desta região foram comparados com a Bahia e Brasil, o coeficiente de incidência e mortalidade com tem o mesmo comportamento seguindo diminuição, a coinfecção TB-HIV revela que esta região tem melhor detecção em relação a Bahia e é inferior à do Brasil, ao mensurar o perfil dos municípios dessa localidade foram elencados em sua maioria no cenário 2 o qual demanda estratégias para as ações básicas na eliminação da tuberculose. Os resultados demonstram a necessidade de maiores esforços no manejo clínico da doença, fortalecimento dos PCT nos municípios de abrangência e definição de fluxos operacionais mais efetivos para contenção da doença.