A RELAÇÃO DA COINFECÇÃO DE HANSENÍASE E HIV COM A REAÇÃO REVERSA
SARAH MOURAO DE SA 1, ADNA MARIS DE SIQUEIRA MARTINS1, RÍZIA FERREIRA IVO CAVALCANTE1, MARÍLIA MILLENA REMÍGIO DA COSTA1, LUANNA FERREIRA IVO CAVALCANTE1, KAYO FERNANDES FLORENCIO 1, DAVID HENRIQUE VIEIRA VILAÇA1, ALMI SOARES CAVALCANTE1, JOBERLÂNIA MAMEDE CARNEIRO RODRIGUES1, FERNANDA MACEDO FIGUEIRÊGO1, GERMANA FILGUEIRA ALCINDO FEITOSA1, KASSANDRA LINS BRAGA1, VANUSA ANA DE ABREU1, CÍCERA AMANDA MOTA SEABRA1, RENATA DINIZ DE CARVALHO1, VICTOR MATIAS COUTO1, ISANNE CRISTINE GOMES MARTINS CAVALCANTE1, DULCY DAVYLA FREIRE NASCIMENTO1, ANA SEMIRA FERNANDES CAMILO1, CÍCERO CRUZ MACEDO1, NATHALIE RAMOS FORMIGA ROLIM1, ARISTÓFANES GUGLIELMO FARIAS RIBEIRO1, ANA MARIA SOUZA COSTA BARROS1, PATRÍCIA GOMES FEIJÓ1, MARIA HERCILIA VIEIRA MELO1, LEANDRO SANTANA FERREIRA1, CARLOS CÉSAR OLIVEIRA DE MACEDO1, CALIANE DE MELO TAVARES DE MACEDO1, ANA RAÍSSA DE MELO ANDRADA1, YANNE MOREIRA LEITE LOUREIRO1, ANA IVIDY ANDRADA DINIZ1, LORENA KAREN HOLANDA VIDAL QUEIROGA1, WIARY SHAYANY DE MELO MENDES1, SUZANE MARIA DE SOUSA SÁ 1, ANNE DRYELLE DE SOUSA HENRIQUES1, ANNA CHRISTINA SIQUEIRA MARQUES 1, NATÁLIA BITU PINTO 1, HIRLEY CAMÊLO DA SILVA 1, MAYNARA MARIA LOPES CORDEIRO 1, LARISSA QUIDUTE MASCENA 1, AMANDA JÚLIA GUAITER NUNES1, ANNA CAROLINE BARROS PEREIRA 1, STELLA INÁCIO BEZERRA DE CARVALHO1
1. SES-PE - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE-IX GERES, 2. SES-XI GERES - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE - XI GERES, 3. FSM - FACULDADE SANTA MARIA , 4. FCM-PB - Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, 5. FMO - Faculdade de Medicina de Olinda, 6. CUU - Centro Universitário Unichristus, 7. UFCG - Universidade Federal Campina Grande, 8. FCM-PB - Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, 9. UFRO - Universidade Federal de Rondônia, 10. UFPE - Universidade Federal de Pernambuco, 11. UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco
SARAHAPOIADORAIXGERES@GMAIL.COM

O Brasil é um país onde a hanseníase é endêmica e, devido à sua urbanização associada à interiorização do vírus HIV nos últimos anos, houve um aumento na coinfecção dessas patologias. As manifestações clínicas da hanseníase dependem da resposta imunocelular do hospedeiro, entretanto, o comprometimento dos linfócitos T CD4+ devido ao HIV não altera a evolução clínica nem a prevalência de ambas as doenças.Tem como objetivo Revisar a Bibliografia acerca da temática proposta.  Revisão Bibliográfica.:Trata-se de um estudo de revisão sistemática da literatura realizado no período de 2016 a 2017, utilizando-se o banco de dados Medline e Lilacs. Nas buscas, foram utilizados os descritores: Hanseníase; HIV; Reação Reversa. Foram incluídos 5 artigos na revisão após os seguintes critérios: possuir menos de 10 anos de publicação e que estivessem disponíveis.: Os pacientes coinfectados pelo HIV e a hanseníase possuem resposta imunológica preservada ao Mycobacterium leprae no sítio da doença, apesar da baixa contagem de linfócitos T CD4+ no sangue periférico . Sabe-se ainda que não há aumento na incidência de hanseníase em pacientes infectados pelo HIV, não se podendo afirmar que a infecção pelo HIV altere a evolução da hanseníase. Entretanto, apesar de não haver interferência, observam-se nesses pacientes casos mais graves de neurite e maior incidência de reações reversas. As reações reversas são uma das manifestações da Síndrome Inflamatória de Reconstituição Imunológica (IRIS) e esta, em um paciente HIV positivo, é consequência da resposta imune a um patógeno específico devido à introdução da terapia antirretroviral (TARV). As infecções subclínicas são desmascaradas à medida que a resposta inflamatória do hospedeiro é ativada.A imunodepressão associada ao HIV mascara a manifestação da doença antes da introdução da TARV, fato este sugerido pela apresentação



Palavras-chaves:  : Hanseníase, HIV, Reação Reversa, Epidemiologia, Tratamento