ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DAS HEPATITES VIRAIS EM PERNAMBUCO
TÂNIA GOMES DE CARVALHO 1, DAYANE FERNANDA PEREIRA NUNES1, MARIA DO SOCORRO DE OLIVEIRA CLEMENTINO1, BRUNO BEZERRA DO NASCIMENTO1, AIRTON DE LIMA GOMES1, KARLA MILLENE SOUSA LIMA CANTARELLI1, TALITA ARAUJO DE SOUZA1
1. XI GERES - XI Gerência Regional de Saúde de Pernambuco, 2. SMS-ST/PE - Secretaria Municipal de Saúde Santa Terezinha - PE, 3. UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 4. UAST - UFRPE - Unidade Acadêmica de Serra Talhada - Universidade Federal Rural de Pernambuco
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As hepatites virais agudas e crônicas são patologias causadas por diferentes agentes etiológicos, com tropismo primário pelo tecido hepático, manifestando propriedades epidemiológicas, clínicas e laboratoriais equivalentes, no entanto com relevantes especificidades. Este trabalho tem como objetivo avaliar o perfil epidemiológico das hepatites virais por etiologia segundo a fonte de infecção em Pernambuco. É uma pesquisa de natureza descritiva baseada em dados epidemiológicos. Foram analisadas as variáveis: etiologia e fonte de infecção das hepatites virais no estado de Pernambuco no ano de 2017. A coleta de dados ocorreu durante o mês de maio de 2018, analisados de acordo com a literatura pertinente, onde foram incluídos artigos dos anos de 2015 a 2018. Utilizaram-se os dados disponíveis no DATASUS (Departamento de Informática do SUS) através das informações de saúde (TABNET). Segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificações, no ano de 2017 foram confirmados 496 casos de hepatites virais em Pernambuco, desses as classificações etiológicas que prevaleceram foram as do tipo C com 217 casos e do tipo B com 183 casos. É importante ressaltar que em relação à fonte de infecção 418 casos apresentaram com Ign/Branco seguido da fonte de infecção sexual com 32 casos.  As fichas de notificação compulsória ainda são muito negligenciadas o que dificulta a criação de políticas públicas para melhoria da assistência. Apesar de avanços na educação em saúde a fonte de infecção sexual continua prevalente se tratando da transmissibilidade da hepatite B. Conclui-se que há grande prevalência das hepatites virais, com isso, sugere-se a realização de um estudo mais profundo que forneça estratégias para diminuir esse problema de saúde pública, visto que a educação em saúde persiste falha.



Palavras-chaves:  Epidemiologia, Hepatites virais, Saúde Coletiva