HEPATITE B EM MULHERES NO BRASIL
NAYLLANA JARDIM DE SANT'ANNA 1, ALINNE SUELMA DOS SANTOS DINIZ 1, LENA MARIA BARROS FONSECA1, KEZIA CRISTINA BATISTA DOS SANTOS1
1. UFMA - Universidade Federal do Maranhão
dinizalinne@hotmail.com

Introdução: As hepatites são doenças do fígado, distribuídas mundialmente. Podendo curar espontaneamente ou progredir para a fibrose, cirrose ou câncer do fígado. Cerca de 400 milhões de pessoas no mundo vivem atualmente com hepatite vital e segundo estimativas, 1,5 milhões morrem cada ano, sendo assim, uma das principais causadoras de morte no mundo. Objetivo: Descrever características dos casos notificados de vírus da hepatite B em mulheres no Brasil. Desenho do estudo: Trata-se de um estudo com delineamento quantitativo, descritivo, retrospectivo. Métodos: O estudo foi composto por 44.983 casos notificados/suspeitos de mulheres com idade mínima de 10 anos, portadoras ou suspeitas de infecção pelo VHB. Os dados foram coletados do dados do Ministério da Saúde, o SINAN, foram coletados e analisados entre os meses de julho e dezembro de 2016. Foi feito a exportação de registros do SINAN pelo software Tabwin. Resultados: Os casos confirmados tiveram variação entre 14,49 %, em 2010 e 17,95% em 2011. Os resultados mostraram que mulheres brancas, com faixa etária de 25-30 anos e ensino médio completo são as que apresentaram maior número de casos. Em relação as possíveis fonte de infecção, os dados revelaram que houve 23.458 notificações de relação sexual como possivel meio de transmissão, representando mais de 50% dos casos, seguido de “outros,” com 8.383 notificações, representando 20% dos casos, que engloba procedimentos cirúrgicos ou dentários e em terceiro lugar o meio domiciliar com 3.654, ou 10% das notificações. O estudo identificou 10.302 gestantes, sendo as regiões Nordeste e Sudeste apresentaram taxas inferiores as médias nacionais, não houve variação significantes entre os anos. Discussão: Em relação à idade, as maiores taxas são observadas em mulheres em idade fértil, aumentando assim a preocupação com este público. Conclusão: Conclui-se que é necessária implementação nas ações dos serviços de saúde, particularmente da Atenção Básica, no sentido de melhorar a prevenção das ISTs, como a hepatite B e no pré-natal, para a detecção precoce das gestantes infectadas, visando um cuidado imediato e eficiente do recém-nascido.



Palavras-chaves:  Hepatite B, Mulheres, Práticas sexuais