TUBERCULOSE, EDUCAR PARA JUNTOS CONTROLAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA |
A Tuberculose é a segunda doença, do grupo de doenças infectocontagiosas, que mais causa mortes no mundo, perdendo apenas para a AIDS, e está relacionada à pobreza e às situações de vulnerabilidade social. No Brasil, o Programa Nacional de Controle da Tuberculose estabeleceu duas prioridades para o enfrentamento da doença: a ampliação do diagnóstico com implantação de nova tecnologia e o fortalecimento das ações de tuberculose na Atenção Básica. Esse nível assistencial de saúde e o Programa Saúde na Escola constituem estratégia de integração que favorece o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das ações de saúde. Relatar a experiência relacionada as ações do Programa Saúde na Escola sobre tuberculose em uma escola municipal de Currais Novos/RN. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, acerca de ações educativas sobre tuberculose, realizada em uma escola municipal da cidade de Currais Novos /RN no mês de junho de 2018. A população do estudo foi constituída pelos alunos do 4° e 5º ano, com idades entre 9 e 13 anos, além dos docentes, profissionais de saúde e residentes do Programa de Residência em Atenção Básica da Escola Multicampi de Ciências Médicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. As ações foram planejadas em três momentos, sendo o primeiro caracterizado pela explicação e metodologia da ação, o segundo a aplicação da dinâmica (dinâmica do pirulito e dinâmica da forca), utilização de materiais educativos e peças anatômicas e o terceiro momento a avaliação da ação. Participaram da ação 28 alunos, 02 docentes e 11 residentes do Programa de Residência em Atenção Básica. Os alunos mostraram interesse em relação ao tema. Todos participaram ativamente, fazendo perguntas pertinente ao assunto, prestando atenção e interagindo nas dinâmicas. A ação de educação no Programa Saúde na Escola proporciona conhecimento atrelado à prática. Os profissionais de saúde e residentes devem atuar como agentes educadores e os alunos como multiplicadores das informações repassadas durante os encontros, como forma de fomentar o que preconiza a Atenção Básica, ou seja, ações com base na promoção e proteção da saúde dos indivíduos, famílias e comunidades. |