DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE FOTOPROTETORA E DA PRODUÇÃO DE COMPONENTES FOTOTÓXICOS DO EXTRATO HIDROETANÓLICO DE Spondias tuberosa ARRUDA
CICERO JERFESSON FERREIRA SILVA 1, LUIS PAULO BEZERRA MARQUES LUNA1, JOSÉ LEONARDO GOMES COELHO 1, IKARO FONSÊCA ALENCAR 1, BRUNO PINHEIRO MÁXIMO 1, MARCELO MENDONÇA DE OLIVEIRA 1, NATÁLIA RODRIGUES TAVARES1, RAIMUNDO NARCÉLIO NOGUEIRA JÚNIOR 1, BRUNA SUELLEN PEREIRA 1, ALINE NAIRA ANDRADE SILVA1, PEDRO JOSÉ ALMEIDA NOGUEIRA 1, FRANCISCA GILMARA BEZERRA PLÁCIDO1, JOÃO ANTÔNIO DELMONDES FILHO1, FABÍOLA FERNANDES GALVÃO RODRIGUES 1, ALBERTO MALTA JUNIOR1, MAGALY LIMA MOTA 1, WILLMA JOSÉ DE SANTANA1, CICERO DIEGO ALMINO MENEZES1, EMANUELA MACHADO SILVA SARAIVA1, RAFAEL DE CARVALHO MENDES 1
1. FJN - Faculdade de Juazeiro do Norte, 2. FMJ - Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte
cjerfesilvasson@gmail.com

A luz solar emite radiação ultravioleta que ao atingir a pele em uma ação cumulativa pode provocar um processo complexo associado a radiações químicas e morfológicas. O desenvolvimento de filtros solares mais seguros e eficientes com altos fatores de proteção utilizando quantidades menores de filtros é um dos alvos de interesse para pesquisadores em fotoproteção. As folhas de Spondia tuberosa ARRUDA foram coletadas em fevereiro de 2016 na cidade de Bodocó-PE, a exsicata desta espécie está depositada na Universidade Federal do Vale do São Francisco sob o registro nº 7763. As folhas foram pesadas e trituradas para a produção do extrato hidroalcóolico por três dias, em seguida o extrato foi concentrado por rotaevaporação. Calculou-se o rendimento do extrato bruto obtendo-se 9,17%. Utilizando a metodologia criada por Matos (2009) foi possível determinar a presença de flavonóides, taninos flobabênicos, flavonas, flavonóis, flavononois durante a prospecção dos constituintes químicos do extrato. A análise fototóxica é baseada na exposição do extrato a radiação UVA e ao escuro em culturas de microorganismos, foram utilizadas 5 concentrações do extrato, onde papeis estéreis foram embebidos e adicionados sobre o meio de cultura dos microorganismos. Não foi visto halo de inibição nos microorganismos onde estavam os papeis, determinando assim que o extrato não produz elementos tóxicos em exposição a ultravioleta. Foi possível confirma a presença do metabolito secundário flavonoide no extrato, e o mesmo não produziu componentes fototóxicos. Com isso podemos avançar os estudos com a Spondia tuberosa , afim de determinar se ela possui um bom fator de proteção solar (FPS) e se a mesma consegue possuir estabilidade em uma incorporação cosmética.



Palavras-chaves:   Flavonoides, Fotoproteção, Fototoxicidade