DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE FOTOPROTETORA E DA PRODUÇÃO DE COMPONENTES FOTOTÓXICOS DO EXTRATO HIDROETANÓLICO DE Spondias tuberosa ARRUDA |
A luz solar emite radiação ultravioleta que ao atingir a pele em uma ação cumulativa pode provocar um processo complexo associado a radiações químicas e morfológicas. O desenvolvimento de filtros solares mais seguros e eficientes com altos fatores de proteção utilizando quantidades menores de filtros é um dos alvos de interesse para pesquisadores em fotoproteção. As folhas de Spondia tuberosa ARRUDA foram coletadas em fevereiro de 2016 na cidade de Bodocó-PE, a exsicata desta espécie está depositada na Universidade Federal do Vale do São Francisco sob o registro nº 7763. As folhas foram pesadas e trituradas para a produção do extrato hidroalcóolico por três dias, em seguida o extrato foi concentrado por rotaevaporação. Calculou-se o rendimento do extrato bruto obtendo-se 9,17%. Utilizando a metodologia criada por Matos (2009) foi possível determinar a presença de flavonóides, taninos flobabênicos, flavonas, flavonóis, flavononois durante a prospecção dos constituintes químicos do extrato. A análise fototóxica é baseada na exposição do extrato a radiação UVA e ao escuro em culturas de microorganismos, foram utilizadas 5 concentrações do extrato, onde papeis estéreis foram embebidos e adicionados sobre o meio de cultura dos microorganismos. Não foi visto halo de inibição nos microorganismos onde estavam os papeis, determinando assim que o extrato não produz elementos tóxicos em exposição a ultravioleta. Foi possível confirma a presença do metabolito secundário flavonoide no extrato, e o mesmo não produziu componentes fototóxicos. Com isso podemos avançar os estudos com a Spondia tuberosa , afim de determinar se ela possui um bom fator de proteção solar (FPS) e se a mesma consegue possuir estabilidade em uma incorporação cosmética. |