DADOS EPIDEMOLOGICO DA SINDROME GRIPAL E SINDROME RESPIRATORIA AGUDA GRAVE DA CIDADE DE JOÃO PESSOA
ADRIELLY INGRIDY REVORÊDO DAMASCO GUEDES1, NATÁLIA INÊS CORRÊA FERREIRA 1, MONALISA SANTOS SILVA1
1. UNINASSAU - Faculdade Maurício de Nassau
naticf05@gmail.com

A cidade de João Pessoa capital da Paraíba, está situada no ponto mais oriental das américas e tem como características seu clima tropical, considerando sua proximidade aos trópicos. Devido as alterações climáticas os vírus são facilmente disseminados, principalmente aqueles que acometem o trato respiratório. A Síndrome gripal é um conjunto de sinais e sintomas que mais frequente é causado pelos vírus: Influenza, Parainfluenza, Adenovírus ou Vírus Sincicial Respiratório, podendo ser ocasionada também por bactérias. Todo e qualquer indivíduo que adquire síndrome gripal será suspeito de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), tendo em vista que o diagnóstico para comprovação é necessário para saber o estágio em que se encontra a doença. A SG e a SRAG tem como principal meio de transmissão o contato com secreções respiratórias contaminadas e qualquer faixa etária pode ser infectada pelos vírus, e desenvolver a síndrome gripal, apesar disso, alguns indivíduos como gestantes, pessoas com 60 anos ou mais, crianças com idade menor de 2 anos, pessoas com doenças crônicas, estão mais propensas a desenvolver a síndrome respiratória aguda grave. Mediante a situação na qual a população está exposta, analisamos os dados coletados pelas unidades sentinelas (UPA Oceania, Hospital do Valentina, Hospital Edson Ramalho) no período de 31 de dezembro de 2017 a 05 de maio de 2018. Sobre a síndrome gripal (SG), houveram 175 coletas, destas, 4 diagnosticadas como H1N1, 2 H3 sazonal, 115 não detectado e 54 em analise, respectivamente. Houveram 51 notificações de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), destas, 39 foram curados e 12 vieram a óbito por H3 sazonal (1), em investigação (4), descartados (7). Apesar do grande número de notificações, a vigilância em saúde busca através de estudos das amostras coletadas frequentemente, contribuir com a composição da vacina, conhecer a patogenia do vírus e identificar de maneira precoce um possível novo subtipo viral. Por meio desses estudos também é possível identificar os vírus circulantes e seus agravos, em vista disso o Ministério da saúde vem tomando as devidas precauções, assim, portanto iniciando as campanhas de vacinação como forma de prevenir novos casos. Porem quem é vacinado não está imune a outros vírus que causam complicações respiratórias.



Palavras-chaves:  Adenovírus, João Pessoa, SRAG, Parainfluenza, Vacina