MALÁRIA NA AMAZÔNIA: AVANÇOS EPIDEMIOLÓGICOS
MARINALVA HELENA FIRMINO 1, MARTA GLEICE FIRMINO1, YOHANNA CAVALCANTI DE LIMA1, EMMANUELA SANTOS COSTA1, LARA OLIVEIRA ARAÚJO1, LUANY ABADE CAFÉ1, YASMIN CAVALCANTI DE LIMA1, CARINA SCANONI MAIA1
1. UFPE - Universidade Federal de Pernambuco, 2. UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco
maryhelena-25@Hotmail.com

A malária é uma das mais importantes causas de morbidade e mortalidade nas regiões tropicais do mundo, é uma doença infecciosa transmitida pela fêmea do mosquito Anopheles , provocado por parasitas do gênero Plasmodium . No Brasil, cerca de 99% dos casos são notificados na região Amazônica, que apresenta condições climáticas e socioeconômicas favoráveis a disseminação da doença. Por conta desse quadro, foi criado em 2003 o Programa Nacional de Controle da Malária (PNCM), numa tentativa de reduzir os danos desse parasita. Esse trabalho tem por objetivo analisar o avanço epidemiológico da malária na Amazônia e os desafios de sua erradicação. Portanto, foi realizado um estudo documental, retrospectivo, na base de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram analisados dados referentes a notificações de malária na região amazônica do ano de 2003 a 2016. Em 2003, na região amazônica foram registrados 408.715 casos de malária, que teve seu maior número registrado em 2005, com mais de 600.00 casos registrados durante o ano. Contudo, nos anos seguintes ocorreu uma queda vertiginosa desse número, chegando em 2016 a 129.537 caso notificados, demonstrando que o PNCM obteve resultados favoráveis, através de táticas com o enfoque no diagnóstico precoce e tratamento de casos clínicos para reduzir a transmissão e morbidade. Porém o número de casos ainda é expressivo, por conta das dificuldades impostas pelo próprio território propicio a procriação do mosquito e a desafios diagnóstico no caso de pacientes assintomáticos e dos que desenvolvem sintomas que não são comuns a doença. Sendo assim, para que os casos continuem diminuindo é necessário o investimento maior em novas formas de diagnostico mais efetivas e formas alternativas de controle do mosquito que sejam adequadas para a região amazônica. Além de um maior estimulo a prevenção e ao tratamento precoce, buscando informar a população a buscar periodicamente postos de saúde para potencias diagnósticos.



Palavras-chaves:  Ecossistema Amazônico, Erradicação de Doenças, Malária