ASPECTOS SOCIODEMOGRÁFICOS E EPIDEMIOLÓGICOS DA ESQUISTOSSOMOSE NO ESTADO DE PERNAMBUCO
MARINALVA HELENA FIRMINO 1, MARTA GLEICE FIRMINO1, YOHANNA CAVALCANTI DE LIMA1, ENAIDE ALENCAR VIDAL PIRES NETA1, EMMANUELA SANTOS COSTA1, ROBSON MARQUES DA SILVA 1, YASMIN CAVALCANTI DE LIMA1, CARINA SCANONI MAIA1
1. UFPE - Universidade Federal de Pernambuco, 2. UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco
maryhelena-25@Hotmail.com

A esquistossomose mansônica é uma enfermidade parasitária desencadeada pelo Schistosoma mansoni , ocorre em 19 das 27 unidades da federação, sendo Pernambuco considerado um estado endêmico, pois apresenta a doença em 102 dos seus 185 municípios, principalmente na Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife. A positividade e a distribuição da doença no estado constituem elementos importantes para o monitoramento da sua tendência, sendo assim este trabalho objetivou analisar o perfil sociodemográfico da esquistossomose no estado de Pernambuco no ano de 2017. Para tanto foi realizado um estudo documental retrospectivo de caráter quantitativo na base de dados do Departamento de Informática de Sistema Único de Saúde – DATASUS. As variantes estudadas foram zona de residência, escolaridade, faixa etária, raça, sexo e evolução da doença. No estado Pernambuco, no ano de 2017, foram notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN 231 casos confirmados de esquistossomose, dos quais 82,68% eram residentes da área urbana, 62,77% de cor parda, 53,68% do sexo masculino, 37,23% tinham entre 40-59 anos, 44,15% não concluíram o Ensino Fundamental e 9,96% evoluíram para óbito. Fatores sanitários e socioeconômicos estão associados a esta parasitose.  A falta de esgotamento sanitário e acesso a água potável, precárias condições de moradia e pobreza estão intimamente relacionadas a transmissão da doença, sendo necessário solucionar os problemas sanitários e socioeconômicos da população. Dessa forma, medidas de controle do vetor, acesso ao tratamento correto e medidas de educação em saúde devem estar agregadas a população, pois o conhecimento atrelado a mudança de comportamento podem ser coadjuvantes para prevenção e controle da doença.



Palavras-chaves:  Doenças negligenciadas, Epidemiologia , Esquistossomose