PREVENÇÃO À HEPATITE B: INTERVENÇÕES EM SAÚDE DIRECIONADAS AOS PROFISSIONAIS DA POLÍCIA MILITAR. |
A hepatite B é uma doença de elevada transmissibilidade e é considerada um grave problema de saúde pública. É uma doença infecciosa, viral, transmissível que pode se desenvolver de forma sintomática ou não. A transmissão do vírus da Hepatite B se faz por via parenteral, e sobretudo, pela via sexual. A principal medida de prevenção é a vacinação, realizada em três doses . O objetivo do trabalho é avaliar o impacto das ações educativas e o resultado da vacinação contra hepatite B voltada para os alunos em formação da Polícia Militar de um município do interior da Bahia. Trata-se de um Relato de Experiência vivenciada por bolsistas de Extensão do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Vigilância da Saúde (NUPEVS) da UEFS através da realização de ações educativas em saúde, testes rápidos contra hepatite B e C e da vacinação. Em Abril de 2018 foi realizada a 1ª etapa da intervenção no 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM) as ações aconteceram em dois dias, de modo a facilitar a dinâmica. Para as ações educativas foram elaborados materiais informativos, orientações em rodas de conversas e distribuídos questionários. Para a realização da vacinação foi estabelecida parceria com a Secretaria Municipal de Saúde a fim da disponibilização dos insumos e imunobiológicos. Além da vacina de Hepatite B, foco do trabalho, foram disponibilizadas vacinas contra TV, Dt e FA. O número de vacinados no 1º BPM foram de 162 ao total. Desses, 96 foram vacinados contra Hepatite B, sendo que 74 doses foram administradas no público masculino e 22 doses no público feminino. A maioria dos indivíduos vacinados foram homens, grande parte sem conhecimento da situação vacinal, não apresentando registros anteriores . Entre as mulheres nota-se uma atenção maior quanto a esses aspectos. Todos foram orientados quanto a importância em concluir o esquema e realizar o Anti-HBS. Com relação às doses administradas, 81 desses indivíduos receberam a 1ª dose, 8 a 2ª dose e 7 a 3ª dose. Diante do exposto, percebe-se ainda o pouco conhecimento desses profissionais a respeito da importância da vacinação para a prevenção da doença, o que pode ser justificado pela dificuldade ou desinteresse em proceder com o esquema vacinal ou até mesmo em considerar o cartão vacinal como um documento de importância sanitária. Entretanto, considera-se que essas ações devem ter continuidade para que a população e, sobretudo, os grupos vulneráveis possam ser conscientizados quanto a relevância da vacinação. |