PROPORÇÃO DE NASCIDOS VIVOS COM BAIXO PESO AO NASCER EM MUNICÍPIOS DO SUL CEARENSE
CAMILA FLORINDA NASCIMENTO MARTINS1, NATÁLIA DOS SANTOS ALMEIDA1, MARIA ELISABETH MEDEIROS FEITOSA1, REBECA ARAÚJO DE LIMA1, MARIA ANGÉLICA FARIAS GRANJEIRO1, JULIANA RIBEIRO FRANCELINO SAMPAIO1
1. FJN - Faculdade de Juazeiro do Norte
camilafnm30@gmail.com

O baixo peso ao nascer é caracterizado quando um recém-nascido (RN) vivo apresenta peso de nascimento inferior a 2500g, considerado muito baixo se for inferior a 1500g, e extremamente baixo se for 1000g, sendo assim, propício a maiores complicações para a sua sobrevivência. Suas causas mais frequentes são o tabagismo materno, o uso de bebidas alcoólicas pela gestante, o uso de drogas e a desnutrição materna, entretanto o que mais ocasiona o baixo peso no RN é nascer antes da 37º semana de gravidez, corroborando para uma prematuridade. O presente trabalho tem como objetivo verificar a proporção de nascidos vivos com baixo peso ao nascer nos municípios de Barbalha, Crato e Juazeiro do Norte, localizados na Região do Cariri no Sul do Ceará. Realizou-se um estudo descritivo baseado nos dados disponíveis no DATASUS a partir de dados do SINASC, os mesmos foram coletados do período de 2014 a 2016. A partir dos dados obtidos verificou-se que dos municípios, o de Crato foi o que apontou a menor proporção de baixo peso ao nascer, tratando-se de 8,45% no ano de 2016, em contrapartida, Barbalha foi o que apresentou maior proporção de nascidos vivos com baixo peso nos três anos observados, sendo de 11,27% no ano de 2014, contudo, pode-se perceber uma redução consecutiva nessas taxas, para 10,76% em 2015 e 10,66% em 2016. Em Juazeiro do Norte, no ano de 2014 tem-se um índice de 8,94%, com posterior redução para 8,64% (2015), seguido de um aumento para 8,85% (2016). Por outro lado, no Crato ocorre o contrário, sendo inicialmente um aumento, de 10% em 2014 para 10,29% em 2015, seguido da redução nesse índice para 8,45% (2016). Diante da análise dos dados percebe-se que o município de Barbalha destaca-se dos demais evidenciando maiores proporções de nascidos com baixo peso. Ademais, a variação das taxas apresentadas por estes municípios nesse período avaliado não apresentou diferenças significativas entre os anos, ficando sempre acima do percentual aceitável para os países desenvolvidos (5 -6%). Conclui-se, portanto, que há uma necessidade expressa de intensificar as ações nos cuidados durante o pré-natal a fim de colaborar para o alcance de uma das metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS3) até 2030: reduzir a mortalidade neonatal para pelo menos 12 por 1.000 nascidos vivos.

Palavras-chave: Baixo Peso ao Nascer. Nascidos Vivos. Saúde da Criança. Cuidado Pré-Natal.



Palavras-chaves:  Baixo Peso ao Nascer, Nascidos Vivos, Saúde da Criança, Cuidado Pré-Natal