ATENDIMENTO AMBULATORIAL E VISITA DOMICILIAR NO ACOMPANHAMENTO DA COINFECÇÃO TUBERCULOSE/HIV/AIDS PELOS DISCENTES DE ENFERMAGEM: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
SARA SANTOS DA SILVA1, MARIA YANA GUIMARÃES SILVA FREITAS 1, LISLA BRANDÃO SANTANA1, WESLEY ANDERSON ARAÚJO SANTOS1, JUREMA I. SILVA DOS SANTOS1
1. UEFS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
yanaguimaraess@gmail.com

As doenças infectocontagiosas são provocadas por agentes patogênicos, constituindo um problema para saúde pública no Brasil, entre elas estão à tuberculose (TB) e HIV/AIDS. A TB é causada por uma bactéria, Mycobacterium tuberculosis que afeta principalmente os pulmões e  outros órgãos. A doença é incidente  principalmente em países em desenvolvimento  mesmo tendo-se o conhecimento sobre tratamento e cura. O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é um retrovírus causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, geralmente transmitido por meio da relação sexual sem uso de preservativo e pela troca de fluidos corporais. Contribuir com assistência qualificada á pessoa coinfectada TB/HIV/AIDS através da visita domiciliar. Desenho de estudo; Trata-se de um relato de experiência, vivenciado entre alunos de Enfermagem no campo de prática da disciplina Enfermagem na Saúde do Adulto e Idoso I, no Centro Saúde Especializado ) em atendimento na clinica de Tuberculose, no mês de Abril/2018. Durante a consulta foi agendada a visita domiciliar reforçando as orientações e ampliando os cuidados prestados. Resultados: a pessoa visitada, sexo feminino, 38 anos, ensino fundamental incompleto, possui 6 filhos, portadora de HIV há 11 anos e TB reicidivante extrapulmonar (óssea). Mostra-se orientada e conhecedora dos riscos causados pela doença, porém insiste em comportamentos de risco como o não uso do preservativo durante as relações sexuais com o marido, diagnosticado com HIV/AIDS, além de ser portador de HBV. Realizou tratamento irregular para TB em 2015 devido aos efeitos colaterais dos fármacos, mas refere boa adesão ao segundo tratamento, contudo, é negligente com os hábitos de vida saudáveis. Diante disso foi orientada a manter a limpeza e ventilação da casa, melhorar ingesta hídrica, evitar alimentos gordurosos, praticar exercícios físicos, adesão correta, prevenção dos contactantes e uso de preservativo nas relações sexuais. Após a reunião entre os programas, ampliando a lógica da saúde pública para discussão e esclarecimentos entre os profissionais para proporcionar resolubilidade nos problemas da paciente e família. Conclui-se que o conhecimento adquirido a partir da VD dentro da perspectiva da clínica ampliada, foi de suma relevância para percepção de uma assistência de qualidade, holística, atenta as necessidades de saúde individuais e coletivas, fazendo com que o grupo refletisse e criasse estratégias para intervir em situações reais no cenário da enfermagem.

 



Palavras-chaves:  Ambulatório, Coinfecção , Enfermagem , Tuberculose, AIDS