CONHECIMENTO DE DISCENTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE SOBRE ISTs
RYNAT DASAEV OLIVEIRA CHAGAS 1, DERNIVAL DANTAS DIAS JÚNIOR1, LUIZ HENRIQUE DE OLIVEIRA1, MARIANA CUNHA DE SOUSA1
1. UFS - Universidade Federal de Sergipe
rynat.chagas@gmail.com

As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são um desafio para a saúde pública, tendo uma alta prevalência na população jovem, que representa a grande maioria da população universitária. Um dos fatores de vulnerabilidade para ISTs é a falta de informação sobre o tema, sendo assim o presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de caracterizar o conhecimento sobre métodos contraceptivos e infecções sexualmente transmissíveis quanto a prevenção, sinais e sintomas em discentes da Universidade Federal de Sergipe (UFS), localizada em São Cristóvão/SE. Trata-se de um estudo quantitativo, do tipo descritivo, realizado por meio da aplicação de questionário no mês de junho de 2018 em 149 pessoas. O questionário abordou tópicos básicos sobre ISTs e métodos contraceptivos, sem ser necessária a identificação pessoal. Dos participantes, 52,4% eram do sexo feminino e 47,7 % do sexo masculino, 53,7% fazem curso na área biológica, 29,5 % na área de exatas e 16,8% na área de humanas. No que diz respeito às práticas sexuais, 83,2% alegaram já ter tido relação sexual, sendo 18 anos a idade mais respondida quando se questionou quando ocorreu a primeira relação. Sobre o uso de camisinha, 44,5% reportaram o uso frequente enquanto 7% reportaram que nunca usaram. As ISTs mais conhecidas são a Sífilis, HIV/AIDS e Herpes Genital (96,6%), apenas 1,3% identificaram de maneira equivocada, tuberculose e doença do sono como ISTs. Quanto aos sintomas, 99,3% dos entrevistaram indicaram feridas no pênis e vagina como sintomas de ISTs e 4,7% indicaram gravidez como sintoma de IST. Sobre os métodos de prevenção, todos responderam camisinha como o principal método. 10,1% dos entrevistados já tiveram ou tem alguma IST e 87,9% procurariam profissionais de saúde em suspeita de infecção. Após a análise dos dados foi possível caracterizar o nível de conhecimento, o que responde o objetivo da pesquisa, e foi visto que no geral é bom, porém também são visíveis alguns equívocos e comportamentos de risco, o que reitera a necessidade de campanhas de conscientização voltadas para esse público.



Palavras-chaves:  Conhecimento, ISTs, Jovens, Prevenção