PREVALÊNCIA DOS VIRUS DA HEPATITE NO ESTADO DE PERNAMBUCO DE 2015 A 2017
CECÍLIA MARIA CONCEIÇÃO DA SILVA1, ANDRÉIA BEZERRA CAVALCANTE DE LIMA 1, EDUARDA MOURA DA SILVA1, JULYANA VIEGAS CAMPOS1
1. FAINTVISA - Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão
CECILIA15049@HOTMAIL.COM

 

     Introdução: A hepatite  é uma doença infecciosa, transmitida por vírus causando irritação e inflamação do fígado. As hepatites virais constituem um enorme desafio à saúde pública em todo o mundo. Elas são responsáveis por cerca de 1,4 milhão de óbitos anualmente, como consequência de suas formas agudas graves ou, principalmente, pelas complicações das formas descompensadas crônicas ou por hepatocarcinoma Existem  diferentes tipos de vírus da hepatite  A,B, C, D, E . O impacto da Hepatite B no cenário mundial tem sido representado pela elevada taxa de morbidade e mortalidade. Ainda é a doença de maior prevalência entre os trabalhadores da área de saúde. Objetivo: Descrever a prevalência das hepatites virais no estado de Pernambuco do ano de 2015 a 2017. Desenho do estudo: Estudo quantitativo, descritivo do tipo transversal. Métodos: Foram utilizados dados secundários do Banco de Dados do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) através das notificações de hepatite, abrangendo o estado de Pernambuco pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e tabulados pelo TABNET Resultados: Foram registrados 1.384 casos de hepatites no estado de Pernambuco no período de 2015 a 2017.  Observou-se um maior índice  em 2016 com 37,5% (n=519) a cidade com maior número de casos registrados foi a do Recife com 50,07% (n= 693) sendo o sexo masculino o mais acometido, com 53,32%(n=738).Entre os casos entre as mulheres 13,31%(n=86) eram gestantes. Observou-se também que o agente etiológico  mais prevalente foi o HCV, com 44,72%(n=619). Discussões: Observou-se que ainda há uma elevada taxa de prevalência dos casos de hepatite, sendo o tipo c o mais frequente, principalmente entre os homens, tendo em vista que a transmissão se da por via sexual ou contato com sangue contaminado. Práticas inadequadas como: Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, entre outros), ou até mesmo sexo desprotegido, podem explicar a transmissão da hepatite. Conclusão: Embora tenha tido uma diminuição nos números de casos de 2016 para 2017, ainda é um fator preocupante as hepatites virais, sendo assim se faz necessário que na atenção básica exista controle da doença, que toda mulher grávida realize  no pré-natal os exames para detectar as hepatites B e C, além de campanhas de educação permanente para conscientizar acerca das formas de transmissão, orientado o uso de preservativo e hábitos adequados de higiene pessoal.



Palavras-chaves:  Doença infecciosa, Hepatites virais, infecção