PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO ESTADO DE ALAGOAS RELACIONADO COM À ARBOVIROSE DENGUE
LUANA CARLA GONÇALVES BRANDÃO SANTOS 1, NATHALIA LIMA DA SILVA 1, THYCIA MARIA GAMA CERQUEIRA 1, GISELIA SANTOS DE SOUZA 1, RAISSA FERNANDA EVANGELISTA PIRES DOS SANTOS1, LORENA SHOPIA CADETE DE ALMEIDA LEMOS VILELA 1, LARISSA SUZANA DE MEDEIROS SILVA 1, KAROL BIANCA ALVES NUNES FERREIRA 1, BÁRBARA MELO VASCONCELOS 1, ALESSANDRA NASCIMENTO PONTES 1
1. CESMAC - Centro universitário Cesmac , 2. FAL - Faculdade Estácio Alagoas
luana_brandao_@hotmail.com

Segundo o Ministério da Saúde a Dengue pode ser definida como sendo uma doença única, dinâmica e sistêmica, onde o Aedes aegyti é o seu agente etiológico. Como o Brasil é um país tropical fornece moradia ideal para o mosquito, visto que este ambiente favorece o desenvolvimento e proliferação do mesmo. Quanto a manifestação da doença, deve-se ter bastante atenção para os sinais e sintomas que podem indicar situações  emergenciais , onde intervenções rápidas são primordiais para que a doença não continue a evoluir, afastando a possibilidade de óbito. A maior parte dos casos graves ocorre pelo extravasamento plasmático,hemorragias e comprometimento de órgão vitais (BRASIL, 2016). Apresentar o perfil epidemiológico do estado de Alagoas relacionado com à arbovirose dengue, no ano de 2016. Trata-se de um estudo descritivo-exploratórioe retrospectivo, com abordagem quantitativa. A busca pelos artigos ocorreu no primeiro semestre de 2018, sendo utilizados os dados do Ministério da Saúde, DataSus e da Vigilância Epidemiológica de  Alagoas, por meio do livro Saúde Alagoas: Análise da Situação de Saúde (2017). Alagoas se encontra dividida em 10 Regiões de Saúde (RS). Em 2016 os municípios do Estado registraram 24.840 casos suspeitos de dengue, sendo confirmados 14.357 (57,8%), destes, 8 casos graves e 10 óbitos. Ressalta-se que 21,0% dos casos notificados não foram investigados, destes, 44,3% são da 1ª RS e 21,5% da 9ª RS. Apresenta ainda uma taxa de incidência de 427,4 casos por 100.000 habitantes (SESAU, 2017). A região Nordeste apresenta uma incidência de 464,6 por 100.000 habitantes, tendo Alagoas sozinha uma incidência de 42,4 por 100.000 habitantes. O Estado de Alagoas é endêmico para dengue e se encontra em estado de alerta com um índice de infestação predial de 2,0%. De acordo com indicador Proporção de imóveis visitados, em 2016 apresentou uma cobertura de 63,7% dos domicílios, onde o esperado seria uma cobertura de 80% ou mais (SESAU, 2017). Com os dados apresentados devem-se reforçar as ações de prevenção, pois, por ainda não existir uma vacina que possa imunizar a população, os cuidados ficam sujeitos àquilo que se faz para prevenir. Ações de educação em saúde, proteção individual e a educação sanitária compreendem o meio ideal para educar a comunidade para os riscos e a prevenção da Dengue.



Palavras-chaves:  Arboviroses, Epidemiologia dos Serviços de Saúde, Saúde Coletiva , Vírus da Dengue