EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO INSTRUMENTO PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS: RELATO DE EXPERIÊNCIA |
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) têm sido um fenômeno global, apresentando-se na atualidade como um dos mais importantes problemas de saúde pública. Na adolescência, a não adesão às medidas de prevenção para IST, associada ao início precoce da vida sexual, tornam esta população mais suscetível a estas infecções (COSTA et al, 2013). Assim, as ações educativas podem cumprir um papel importante nesta fase, uma vez que trazem informações e trocas de experiências acerca da atividade sexual segura (GENZ et al, 2017). Este trabalho tem como objeitvo relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem durante uma ação de prevenção à saúde em uma escola da cidade de Maceió-AL. Trata-se de um relato de experiência realizado por discentes do 6° período de Enfermagem durante uma ação de educação em saúde da disciplina Práticas Integrativas em Saúde III. Incialmente, foi realizada uma roda de conversa sobre sinais e sintomas das infecções, demonstrando como se prevenir através da utilização das camisinhas masculina e feminina em próteses peniana e pélvica. Também foi utilizada uma dinâmica intitulada como “fala sério ou com certeza” para interação dos grupos e um álbum seriado. Foram abordados as ISTs como: gonorreia, tricomoníase, hepatite B, HPV, HIV/AIDS e sífilis, com foco nos sinais e sintomas. Para elaborar essa ação, as discentes pesquisaram sobre quais as ISTs mais comuns na adolescência, uma vez que essa fase é caracterizada por dúvidas e sentimentos conflituosos em relação a vivência da sexualidade tendo como consequências comportamentos de riscos à saúde. Houve uma interação positiva acerca da temática, os adolescentes demonstraram o uso dos preservativos nas próteses, esclarecer dúvidas e foram informados sobre os testes rápidos para detecção das ISTs: HIV, sífilis e hepatites B e C , disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde de forma gratuita. Desta forma, o profissional enfermeiro é de suma importância nessas ações de prevenção e redução dos números de casos, contribuindo para a educação em saúde através da construção e multiplicação do conhecimento e concomitantemente a autonomia do indivíduo na realização do autocuidado. Adolescente, Infecções sexualmente transmissíveis, Promoção da Saúde. |