DOENÇAS DE CHAGAS: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
JARBERSSON PEREIRA DA SILVA F. CANNEL CARAPEBA PAULINO 1, LAISSA AMANDA DOS SANTOS1, OLIVIAMAGNA RODRIGUES FERREIRA ERNESTO DOS SANTOS1, ÉRICO RAFAEL BARROS DE GUSMÃO VERÇOSA1, JÚLIA SANTOS LIMA1, WANESSA DE CARVALHO ALVES1, CRISTHIANO SILBALDO DE ALMEIDA1
1. UNIT - CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES
jarbersson@hotmail.com

A doença de Chagas (DC) também conhecida como Tripanossomíase Americana foi descoberta no início do século XX por Carlos Ribeiro Justino das Chagas que conseguiu indentificar o vetor, o agente etiológico e a doença causada pelo parasito. É uma infecção parasitária causada pelo protozoário hemoflagelado Trypanossoma cruzi  que é transmitido ao homem e a outros mamíferos através do inseto vetor, popularmente conhecido como barbeiro. O presente estudo tem por finalidade enriquecer o conhecimento e trazer novos pontos de discussão para uma doença descoberta a mais de cem anos, mas que em pleno século XXI ainda representa gastos para a saúde pública do país. A pesquisa foi realizada por busca de artigos científicos disponíveis nas plataformas digitais, utilizando palavras chaves: chagas, T. cruzi , saúde pública e se limitou entre os anos de 2009 a 2018. A DC é uma patologia parasitária que continua a ser a um problema de saúde pública e um relevante problema social negligenciado; é uma doença endêmica  de fase aguda e que evolui para fase crônica no decorrer da doença. A transmissão por via vetorial é a forma mais comum, porém, estudos tem comprovado que a principal via de transmissão em áres urbanas ocorre por via transfusional. Após o repasto sanguíneo, o triatomíneo defeca eliminando tripomastigotas metacíclicos que penetram na corrente sanguínea pelo o ato de coçar o local da picada, e assim, desenvolver outras formas evolutivas. A transmissão da DC não se limita apenas a via transfusional ou vetorial, podendo ser transmitida também por via congênita e ocasionar danos ao feto que pode nascer prematuro ou natimorto; por transplantes de órgãos já que os receptores se encontram imunossuprimidos o que faz com que paciente apresente manifestações clínicas da doença e por formas meio incomuns, como a via oral e acidentes laboratoriais. Mesmo que a transmissão da doença tenha declinado significativamente nos últimos trinta anos, não deixa de ser um problema de saúde pública negligenciado já que as estimativas de pessoas atingidas pela doença sem acesso ao diagnóstico e tratamento tem um elevado índice de morbimortalidade, sem falar que a precariedade das condições socioeconômicas é determinante para a transmissão do T. cruzi ao homem que ao não receber atendimento adequado apresenta maior probabilidade de desenvolver formas graves da doença e ir a óbito.



Palavras-chaves:  Chagas, saúde publica , Tripanosoma cruzi, transmissão , vetor